Artigo

O ano de 2011 foi de grandes conquistas para a população do Grande ABC. A instalação do Ambulatório Médico de Especialidades em Mauá e a entrega de nova escola em Santo André, dentre outros investimentos, mostram que a região vem sendo constantemente beneficiada pelo governo do Estado. A entrega do AME em Mauá, com certeza, foi uma das obras mais esperadas e comemoradas pela população. A unidade, que custou mais de R$ 7 milhões, vai beneficiar nada menos que 570 mil pessoas. Para o AME de Santo André, foram destinados R$ 16,5 milhões. Já o Hospital Estadual de Diadema recebeu R$ 78,3 milhões, e o Hospital Mário Covas, R$ 116 milhões.

Nossas crianças e adolescentes estão cada vez mais bem preparados. A gestão de Geraldo Alckmin entregou nova escola em Santo André e ampliou outra em Mauá, em investimento de R$ 10 milhões. Estas duas obras ofertaram 2.100 vagas a mais para os alunos da região. Houve, ainda, mais R$ 3,8 milhões em investimentos para melhorias de outras escolas da região. A atenção do governo à Educação foi ratificada pela construção do segundo prédio da Fatec de Santo André, em investimento de R$ 2,5 milhões. O sonho da própria casa foi realizado por muitas famílias em 2011. O governo do Estado investiu R$ 23 milhões e entregou 533 unidades habitacionais na região. Já na área de saneamento, a gestão Alckmin lançou a terceira etapa do Projeto Tietê, em que mais de 1,8 bilhão de litros de esgoto serão encaminhados por mês para tratamento na ETE ABC. E, mais recentemente, o governador nos deu a ótima notícia de que autorizou o início da limpeza de 25 piscinões, destinando R$ 29 milhões para essa operação. Até o fim de 2012, todos eles devem estar limpos.

Também temos o combate à violência como uma de nossas principais preocupações. Desta forma, fortalecemos o efetivo com a entrega de 89 novas viaturas (investimento de R$ 7,6 milhões) e com o deslocamento de mais 488 policiais à região. Por fim, na área de transportes metropolitanos, nossa região terá inúmeros benefícios: a modernização das estações da Linha 10 - Turquesa; e o Metrô Leve, que ligará a Estação Tamanduateí ao Grande ABC, em investimento de R$ 4,1 bilhões. O governador Alckmin demonstra, assim, sua preocupação com o bem-estar dos moradores e sua capacidade em transformar projetos em realidade.

Orlando Morando é deputado estadual pelo PSDB

PALAVRA DO LEITOR

Iluminação

Desde o dia 7, no trecho que compreende as ruas Tiradendes até a Alameda São Caetano, inclusive a Travessa Regina Oneda, em São Caetano, não há iluminação pública. A empresa Citeluz, que faz a manutenção, deu prazo de 48 horas para resolver o problema. Já venceu e nada foi resolvido. Liguei para a Prefeitura com a intenção de que pudessem ajudar. Como resposta, não souberam me dizer qual é o setor responsável pelo serviço na ‘cidade de primeiro mundo'. Que ironia! Como pagador de impostos, que cada vez são mais altos e estes sim têm setor na Prefeitura que funciona, desejo ter iluminação pública, pois nesta escuridão estou com medo de chegar no meu trabalho e ser alvo de assaltantes.

Francisco José Sforna, São Caetano

Baldeação, não!

A CPTM informa que o trem que vai de Rio Grande da Serra até a Estação Luz terá parada final na Estação Brás, alegando que a culpa é da população, que pediu isso em pesquisa. Solicito aos vereadores e deputados do Grande ABC que tomem providências necessárias para acabar com esse absurdo. Como podem aumentar as linhas de Metrô e diminuir o acesso às linhas que conduzem ao Metrô? Como eles podem fechar um linha e prejudicar toda uma população alegando contribuir com o povo? A linha foi até a Luz durante muitos anos e a CPTM tem a cara de pau de alegar que permanecer com a linha vai alterar o patrimônio? O metrô pode e o trem não pode? Que tal os executivos da CPTM saírem de seus gabinetes e pegar nos horários de pico os trens na Estação Brás para irem até a Luz? Vão perceber o desconforto e a perda de tempo de milhares de pessoas. Já não bastasse a bagunça na Cracolândia agora a CPTM quer bagunça na Estação Brás?

Hélio Rodrigues de Souza, Santo André

Resposta

Em relação à carta do leitor Cecél Garcia (Paranapiacaba, dia 6), a Prefeitura de Santo André informa que em momento algum a atual administração colocou a gestão de Paranapiacaba em segundo plano. Ao contrário. Na Educação, nova Emeief foi entregue à comunidade em 2010, com capacidade para 240 alunos. A unidade atende toda a demanda da região, com turmas de Educação Infantil (4 e 5 anos) ao 5º ano do Ensino Fundamental (6 a 10 anos). As crianças menores serão acomodadas na creche que está sendo adaptada com a reforma do antigo prédio da Emeief local. Cerca de 150 crianças com idade até 3 anos serão contempladas. Na área da Saúde, a vila receberá Unidade de Pronto Atendimento. Antiga reivindicação dos moradores, o novo equipamento possibilitará dobrar o número de atendimentos. Além disso, a administração vem retomando a vocação turística de Paranapiacaba, dando ênfase à divulgação de eventos anuais que lá ocorrem, como o Festival de Inverno. Foi também nesta gestão que ocorreu a retomada da parceria com a CPTM para que o Expresso Turístico voltasse a circular na região. As moradoras da vila ainda recebem todo o apoio necessário do Fundo Social de Solidariedade para tocar projetos pessoais e viver de renda própria.

Prefeitura de Santo André

Cracolândia

É lamentável o que estamos presenciando sobre a ação na Cracolândia. Os atores envolvidos, no caso as autoridades, estão mais para os trapalhões. Aonde está a ação integrada? A face truculenta do combate às drogas seguindo política repressiva, ao invés de permitir espaço para ação estruturada e com viés humanitário. É esta a política antidrogas do governo do Estado de São Paulo? Que esse fato sirva de exemplo para nossa região e que o Consórcio Intermunicipal assuma seu papel em nossa região articulando políticas públicas nessa área.

Sérgio Linhares Hora, São Bernardo

Sesc

Parece que o Sesc Santo André está na contramão de seus princípios, pois ao invés de estimular os idosos à prática de exercícios mudou as regras de sua programação, impedindo que os mesmos possam ingressar no recinto de sua academia no período de 7h30 às 9h, reservando exclusividade nesse horário para aqueles que não gozam do benefício de redução da mensalidade para a terceira idade. Com isso partem do princípio de que os idosos são desocupados e que se quiserem continuar usufruindo do suposto ‘benefício para a terceira idade' terão que sujeitar-se ao horário de menor frequência. Parece-me que não atentaram para o desestímulo e até discriminação que estão cometendo contra aqueles que mais precisam de sua atenção.

José Luiz Brito, Santo André