Palavra do Leitor Titulo
Qualificação e o seguro-desemprego

Ao mesmo tempo em que as empresas no Brasil penam...

Dgabc
09/08/2012 | 00:00
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Artigo

Ao mesmo tempo em que as empresas no Brasil penam para encontrar profissionais qualificados, há nas principais regiões metropolitanas do País mais de 1,4 milhão de pessoas desempregadas. Ou seja, há grande contingente de trabalhadores em busca de ocupação e, ao mesmo tempo, as empresas não conseguem preencher as vagas ofertadas porque os candidatos não possuem as habilidades exigidas para os cargos.

É preciso repensar a qualificação do trabalhador brasileiro em todos os seus níveis, de tal forma que isso se torne política pública com ações de curto, médio e longo prazos e integre governo, empresas, entidades de classe e universidades. Recentemente chamei a atenção para o problema, afirmando que um dos componentes dessa política deveria ser a vinculação dos programas de transferência de renda à participação de seus beneficiários em cursos de capacitação profissional. Transferir renda sem exigir contrapartida dos beneficiários de ações como, por exemplo, o seguro-desemprego ou o Bolsa Família desestimula a inserção de pessoas no mercado de trabalho. Enquanto recebem o benefício, muitos indivíduos não têm interesse em cursos de capacitação porque temem perdê-lo.

Nesse sentido, cabe citar uma boa iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego, que criou programa vinculando o seguro-desemprego à capacitação de trabalhadores. Pessoas que tenham solicitado esse benefício mais de duas vezes nos últimos dez anos deverão realizar cursos profissionalizantes em sua área de atuação. À frente da Secretaria Municipal do Trabalho da cidade de São Paulo, estou propondo série de especializações que possam contribuir para esse programa federal que, apesar de ainda ser tímido, serve de alento.

Criar política nacional de qualificação do trabalhador, tendo como um de seus pilares básicos a vinculação dos programas de transferência de renda, é forma de elevar a capacidade produtiva da mão de obra nacional. Além disso, permite elevar a renda do trabalhador e minimiza os impactos sociais negativos gerados pelo desemprego e pela baixa capacitação laboral de uma grande massa de brasileiros.

Marcos Cintra é doutor em Economia pela Universidade Harvard (Estados Unidos), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas.

PALAVRA DO LEITOR

Multas

O prefeito de Diadema, Mário Reali, mata o comerciante e faz crescer a indústria de multas de trânsito! Será que é por isso que, segundo pesquisa deste Diário, ele é rejeitado por quase 40% dos eleitores? Reali arrisca-se a andar de carro no Centro, sem ser multado? Ou será que ele tem privilégios, a exemplo de um motorista que, ostentando abusadamente em seu carro a propaganda da candidata Cida Ferreira, deixou o seu carro estacionado na contramão e por longo período no espaço reservado para carga e descarga? Chegou algum amarelinho? A Guarda Municipal tomou alguma providência? Vai você fazer o mesmo e veja o que lhe acontece! É caneta na certa! Amigo comerciante, prestador de serviços, cliente e usuário, vamos dar basta nesse terrorismo fatal, que é a aplicação abusada de multas de trânsito em Diadema? Vamos ou não levar adiante a ideia de paralisar o trânsito na Avenida Antonio Piranga como forma de protesto? Então, vamos agir ou ficar só na choradeira silenciosa?

Filipe dos Anjos, Diadema

Contos de fadas

Os advogados dos mensaleiros têm apresentado argumentações fantasiosas para defender os acusados, tipo mula sem cabeça, saci-pererê, Branca de Neve etc. Os ministros do STF só acreditavam nessas coisas até os 8 anos. Menos mal.

Mário A. Dente, Capital

O maior

Silvio Santos, maior fenômeno de comunicação da TV brasileira, dispõe em sua emissora de enquete para escolher ‘o maior brasileiro de todos os tempos'. Ora, salvas as intenções dos organizadores dessa pesquisa, o resultado final, face às fragilidades em discernimento de povo profundamente vulnerável social e emocionalmente, corre o risco de atender apenas aos interesses de uma nata sectária. Não é pessoal, mas comparar Lula com Ayrton Senna só nos deixa uma conclusão: Lula nunca soube de nada na sua permissibilidade aos malfeitos políticos. E os pobres do Brasil acreditam! Ayrton Senna, por sua vez, irradiava verdades nas suas permissibilidades espontâneas, pessoal e esportivamente. Este sim, de forma indubitável e reverenciadora, não só dos mais pobres, mas de uma Nação inteira, maravilhosa e tão carente de verdadeiros ídolos. Ayrton Senna não merece ser comparado com político nenhum. Não existem adversários na face da Terra municiados para difamar Ayrton Senna! E lamento, pois qualquer comparação do seu nome a qualquer personalidade política é, no mínimo, insana e desrespeito à sua memória.

Paulo Rogério Bolas, Santo André

Lixo eleitoral

Estou guardando em uma caixa todo lixo eleitoral que é jogado em minha garagem e colocado na caixa de correio, diga-se de passagem sem minha permissão, e oportunamente farei uma fogueira no meio da rua. Comunicarei este Diário para fazer cobertura de tal evento.

Orlando Wohnrath Junior, Santo André

Eleição

A briga é boa em Santo André para a eleição que se aproxima. O atual mandatário, Aidan Ravin, disputa com Carlos Grana. Quem leva? Na Capital, o candidato José Serra disputa, além do petista Haddad, que ninguém conhece, com outros vários postulantes. Também ninguém sabe quem é o candidato do PSDB na nossa Santo André! A conferir em outubro!

Edson Rodrigues, Santo André




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