Memória Titulo
E lá se foi o portal da Vila Mansueto

"A cidade inchou e tem suas crises, e na época de crise não há remédio para a cura". Philadelpho Braz, coordenador do GIPEM: 1926-2009...

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
19/11/2009 | 00:00
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"A cidade inchou e tem suas crises, e na época de crise não há remédio para a cura".

Philadelpho Braz, coordenador do GIPEM: 1926-2009.

* * *

Notícia enviada pelo professor Marcos Sidnei Pagotto-Euzebio:

Eis mais um exemplo de nossa sempre renovada capacidade de destruir a memória: o portal da Vila Mansueto Cecchi, de Santa Terezinha (Rua Rio Grande do Norte), em Santo André, não existe mais. Alguém o derrubou.TBE pronto.

O que há de se fazer? A vida é assim mesmo, não é? É assim que as coisas funcionam na província dos bárbaros. Se esperarmos que a população, que o "cidadão" (um patético ser imaginário, pois o que temos, antes de tudo, é o homo oeconomicus, e não o homo politicus) resolva tomar conta do patrimônio histórico e cultural de nossa cidade e região, em breve habitaremos um deserto conflagrado.

Notícia enviada pelo professor José Amilton de Souza, coordenador do Curso de História da Fundação Santo André:

Uma parte da memória das vilas operárias está sendo destruída. Ou seja, o "direito à memória" cada vez mais é e se torna uma luta sem trégua em prol da preservação do nosso patrimônio histórico e cultural.

Ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico fica a pergunta: o que pode ser feito ainda para preservar o que resta das vilas operárias em Santo André?

À página Memória: acho que poderíamos fazer uma matéria sobre essa destruição para servir de alerta a todos os cidadãos a continuarem a luta pela preservação de nossa história e também pode ser um meio de denuncia a esse tipo de prática de destruição.

O momento é especial, já que o tema central do 10º Congresso de História do Grande ABC, realizado em São Caetano, foi "Memória e Esquecimento".

Repito o que escrevi no DIÁRIO quando da destruição do casarão localizado na Avenida Dom Pedro II com Rua das Monções, no Bairro Jardim: "Qual será o futuro de nosso passado?".

NOTA DA MEMÓRIA

Fomos ao conjunto Mansueto Cecchi. Constatamos a derrubada do pórtico; há um segundo pórtico, da Rua dos Aliados, que permanece intacto. Anos atrás ocorreu o mesmo num segundo conjunto Mansueto Cecchi, no Centro de Santo André. E a Prefeitura reconstruiu a obra danificada. Não seria o caso de se repetir a operação? Com a palavra o prefeito Aidan Ravin.

Gijo cidadão

Câmara Municipal de São Bernardo outorga hoje, às 19h30, o título de Cidadão São-Bernardense a Juno Rodrigues Silva, o "Gijo", da chuleta mais gostosa da cidade e com base no movimento sindical. A iniciativa é do vereador Fábio Landi.

EM 19 DE NOVEMBRO DE...

1919 - Precisamente às 14h, nos salões do consulado dos Estados Unidos do Brasil, era fundada a Companhia Rhodia Brasileira.

1939 - Inaugurado o Autódromo de Interlagos, vizinho ao bairro Eldorado, em Diadema.

1949 - Arlindo Fazolim nasce em São Paulo. Futebolista revelado no Infantil do Saad, de São Caetano. Fez sucesso como atacante.

1969 - O homem pisa no solo da Lua pela segunda vez.

Pelé marca o seu milésimo gol.

Tecidos Zogbi inauguram sua terceira loja, em São Caetano.

HOJE

Dia da Bandeira Nacional, criada em 1889, Dia Mundial do Xadrez e Dia de Mônaco.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Domingo, 18 de novembro de 1979

Trabalho - Em 18 meses, acidentes do trabalho matam 177 operários no Grande ABC.

Ribeirão Pires - A partir de amanhã cidade terá Zona Azul.

Primeiro Plano (Eduardo Camargo) - O Programa de Assistência à Micro-Empresa.

Santo André - SAB do Jardim Santo Antonio festeja 25º aniversário.

Crônica 1 - "História do herói Bonifácio, o que vive estoicamente" (Roterdan Cravo, pseudônimo de Fausto Polesi).

Crônica 2 - "Você é um homem lógico: sabe que o ciclo da destruição se renova" (Guido Fidelis).

SANTOS DO DIA

Afonso Rodriguez, João Del Castilho e Roque Gonzáles.

Os três santos de hoje eram jesuítas e foram martirizados por índios no Rio Grande do Sul no ano 1628. À época, o território em que morreram pertencia à Coroa espanhola - hoje fazem parte do Brasil.

Roque Gonzáles de Santa Cruz nasceu em Assunção, no Paraguai, em 1576. Era filho de pais espanhóis; Afonso Rodriguez era espanhol de Samora, nascido em 1598. João Del Castilho também era espanhol. Nasceu em Belmonte, Cuenca, também em 1598.




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