A oposição de São Bernardo, hoje concentrada basicamente nos vereadores do PPS, já que as lideranças tucanas pouco se entendem, tem batido cabeça. Está certo que, ao menos, alguns integrantes estão com disposição de fazer frente à administração Luiz Marinho (PT). Mas, por ímpeto exacerbado ou por querer mostrar trabalho mais do que colegas, os parlamentares popular-socialistas Pery Cartola e Julinho Fuzari foram ontem ao Ministério Público entregar representação contra a paralisação dos cursos extracurriculares nas Emebs. O problema é que um foi às 13h com um documento, outro 16h, com outra peça judicial. Pery é responsável pela parte jurídica dos assuntos de interesse da oposição, enquanto Julinho fica com situações políticas. O fato é: faltou comunicação entre os vereadores de primeiro mandato. A situação abre precedentes para especulações. À boca pequena comenta-se que um quis aparecer mais do que o outro. Líder do grupo, o deputado estadual Alex Manente (PPS) tem a missão de colocar ordem na casa, antes de alguém se machucar nesse bate-cabeça.

Sobrou para quem?

Vereadores da oposição ao governo Carlos Grana (PT), de Santo André, reclamam da falta de diálogo com integrantes do primeiro escalão petista. O clima esquentou nos últimos dias a ponto de reuniões que estavam agendadas serem canceladas abruptamente. Corre nos bastidores informação de que a situação se complicou ainda mais: os secretários teriam sido orientados, por e-mail, a não receber os parlamentares. É uma briga que ninguém ganha, e quem perde é o povo.

Para lá e para cá

Luiz Fecher deixa a presidência do PTN de São Bernardo para ingressar no PR. No primeiro partido, apoiava o prefeito Luiz Marinho (PT), mas apoiou a candidatura de Alex Manente (PPS) ao Paço no ano passado. Agora, volta a ser governista na trincheira republicana. Dizem que terá cargo no governo petista de Santo André. Um bom atratativo, não?

Incomodou

A notícia veiculada pelo Diário de que o ex-vereador e ex-secretário Gilberto Costa (sem partido) está em conversas com o PT de São Caetano deixou peemedebistas de cabelo em pé. Inclusive da executiva estadual. Estão com receio de ter adversário tão popular quanto o prefeito, Paulo Pinheiro (PMDB). Mas com rejeição tão alta quanto, diga-se.