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Com pressão da torcida por vitória, São Paulo enfrenta o Coritiba no Morumbi
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28/08/2016 | 07:00
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O jogo contra o Coritiba vale mais do que os três pontos para o São Paulo. Vencer o duelo deste domingo, às 16 horas, no estádio do Morumbi, na capital paulista, pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro, significa dar tranquilidade para o técnico Ricardo Gomes e selar a paz com a torcida. Neste sábado, integrantes das principais organizadas do clube foram ao CT da Barra Funda para protestar contra a diretoria e também contra jogadores.

O motivo é a situação delicada do time. No Brasileirão, a equipe começou a rodada na 11.ª posição. E na Copa do Brasil largou com derrota nas oitavas de final para o Juventude, rival que disputa a Série C. Após esse resultado negativo, jogadores, comissão técnica e diretoria se reuniram para aparar arestas e tirar o time da crise. Na última sexta-feira, até o presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, assistiu ao treino.

É em meio a esse clima conturbado que Ricardo Gomes inicia seu trabalho à frente do time. Ele estreou com um empate diante do Internacional, pelo Brasileirão. A derrota para o Juventude foi apenas seu segundo jogo com a equipe. Por isso, ele ainda é poupado das críticas.

Ricardo Gomes chegou ao clube para substituir o argentino Edgardo Bauza, que foi comandar a seleção da Argentina. Com Bauza, o time já não vinha tão bem principalmente após as saídas de Paulo Henrique Ganso, Calleri e Alan Kardec - o São Paulo só venceu uma partida das últimas oito disputadas. "Os jogadores estão no melhor clube, mas precisam de resultado. E já estamos com um número elevado de resultados ruins. Ninguém joga sem confiança. É isso que temos de recuperar", afirmou o treinador.

Ricardo Gomes disse que entende as cobranças do torcedor, mas que não lhe cabe analisar se os protestos têm ou não razão. Ele sabe que as cobranças são por causa do histórico ruim do time desde a queda nas semifinais da Copa Libertadores para o Atlético Nacional.

O que falta para o São Paulo, segundo o treinador e os jogadores, é recuperar esse espírito da Libertadores. "Nosso elenco não é fraco. Se fosse, não tínhamos chegado na semifinal da Libertadores. Demonstramos que nosso elenco é forte. O que está faltando é um pouquinho de vontade", disse o zagueiro Maicon.

Capitão e um dos líderes do time, Maicon causou polêmica ao afirmar que a diretoria precisava "intervir" no time, sugerindo um racha no elenco. A declaração forte foi dita logo após a derrota para o Juventude. Depois, o jogador se explicou e disse que pregava união para o time sair da crise. Na última sexta-feira, negou que o elenco esteja rachado. "Se o problema fosse de relacionamento seria mais fácil de lidar. A diretoria chegava e podaria quem não está se dando bem. Não é esse o problema. O que temos de fazer é corrigir nossos erro", disse.

O grande problema do São Paulo está no setor ofensivo, apesar de o atacante argentino Andrés Chavez ter marcado quatro gols em seis jogos desde que foi contratado. O time consegue manter posse de bola, mas peca muito na finalização. A falta de criatividade fez com que a diretoria buscasse opções no mercado para reforçar o elenco. Marquinhos, ex-Palmeiras, é uma opção.

Ricardo Gomes também tem problemas nas laterais. Os dois jogadores contratados para a posição, Buffarini e Mena, foram reservas na partida contra o Juventude. Com a lesão de Bruno, Buffarini deve voltar ao time contra o Coritiba. Na esquerda, Carlinhos, muito criticado pela torcida, deve permanecer como titular.




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