A embaixada em Cartum também aconselhou aos cidadãos americanos que "mantenham uma extrema prudência" e evitem "reuniões de estrangeiros que possam chamar a atenção".
Na última sexta-feira, a embaixada dos EUA em Riad emitiu um alerta semelhante: "continuamos recebendo informações confiáveis de que alguns terroristas na Arábia Saudita passaram da fase de planejar ataques para realizá-los". No dia seguinte, as previsões da chancelaria se concretizaram. Um carro-bomba explodiu em frente a um condomínio fechado na capital saudita, matando 17 pessoas e deixando mais de 120 feridos. O ataque foi atribuído à rede terrorista Al Qaeda, do saudita Osama Bin Laden.
Nesta segunda-feira, o vice-secretário de Estado norte-americano, Richard Armitage, acusou a Al Qaeda de tentar derrubar a família real saudita. O governo local é acusado por Osama Bin Laden de traição ao Islã, uma vez que aliou-se aos Estados Unidos. "É bastante claro para mim que a Al Qaeda quer derrubar a família real e o governo da Arábia Saudita", afirmou Armitage.
Quanto às vítimas do ataque em Riad, o Ministério das Relações Exteriores do Canadá confirmou que um canadense estava entre os mortos — outros sete ficaram feridos, um deles em estado grave. A lista de mortos também incluiu sete libaneses, quatro egípcios e um sudanês. As nacionalidades das demais vítimas ainda não foram reveladas.
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