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ONG americana é suspeita de biopirataria no Brasil
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09/06/2005 | 08:10
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Uma ONG (organização não-governamental) de origem americana está sendo triplamente investigada sob a suspeita de ter praticado biopirataria no Brasil. As dúvidas pesam sobre a Amazon Conservation Team (ACT ou Grupo de Preservação da Amazônia), que por três anos pagou um salário mínimo por mês a um grupo de índios para que traçassem um mapa dos recursos naturais do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso.

Apesar de tudo ter sido feito com o consentimento da Funai (Fundação Nacional do Índio), o Ministério Público e os deputados da CPI da Biopirataria investigam a suspeita de que a ACT tenha se aproveitado do mapa e localizado plantas medicinais de conhecimento tradicional dos índios com o objetivo de depois patenteá-las no exterior. A Funai diz estar investigando o caso “informalmente”. Por precaução, recusou-se a assinar outro convênio proposto pela ACT, proibiu a entrada de seus membros no Xingu e alertou a Polícia Federal. A ONG nega as acusações de biopirataria.



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