Roubo e furto de veículos tiveram as quedas mais significativas na comparação entre 2015 e 2014
São Caetano ostenta o título de cidade com a maior redução da criminalidade da Grande São Paulo em 2015. Isso porque o número de ocorrências registradas até novembro do ano passado foi 23,9% menor em relação ao mesmo período de 2014, conforme a Secretaria de Segurança da cidade.
As principais reduções foram observadas nos casos de furto de veículos – 33,9% (de 62 ocorrências para 41) –, roubo de veículos – 32% (50 para 34) – e roubos – 13,6% (81 para 70). O município não registrou nenhum homicídio nos dois anos em análise.
O cenário é reflexo do Programa Cidade Segura, lançado em 2014, considera o prefeito Paulo Pinheiro (PMDB). “Não descansaremos enquanto não reduzirmos ainda mais esses índices. A proteção da cidade e de seus moradores é prioridade.”
A ação estabelece 16 medidas relacionadas à Segurança Pública, das quais 14 foram cumpridas. “Renovamos toda a frota de 50 viaturas da GCM (Guarda Civil Municipal), compramos 200 pistolas calibre 380, o canil foi transferido para a Avenida Almirante Delamare e acabou virando uma base. Temos sete bases fixas e uma viatura disponível para cada uma. A Prefeitura também revitalizou a companhia da PM (Polícia Militar) e o 1ºDP (Fundação)”, disse o secretário municipal Marco Antônio Alvares Barreiras.
A administração investiu R$ 7 milhões dos R$ 9 milhões previstos no programa. Para este ano, a meta é concluir a compra de rádios comunicadores digitais e concretizar a renovação das 30 câmeras de monitoramento da cidade. “Somos o único município a manter a atividade diferenciada, que possibilita que 200 guardas (dos 400 GCMs no total) prestem serviços na folga. São 25 por dia no patrulhamento”, destacou Barreiras.
O responsável pela Polícia Militar na cidade, capitão João Francisco Terron, destacou a Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho), que mantém oito policiais, além da atividade delegada, com 16. “Temos mais policiais nas ruas. Isso permite que o efetivo possa se preocupar com outra área ou com o atendimento de ocorrências.”
Quem mora na cidade reconhece o esforço. “É difícil encontrar um lugar em que a gente se sinta segura. Da região, São Caetano é a que menos sofre com esse problema”, disse o farmacêutico Marcos Gimenez, 77 anos.
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