O evangélico José Marcilon Carneiro, 48 anos, foi assassinado a tiros terça-feira à noite quando se preparava para participar de um culto na Igreja Universal do Reino de Deus, localizada na avenida Nossa Senhora das Graças, no Jardim Ruyce, em Diadema. A polícia ainda não sabe o que motivou o crime. Ninguém foi preso.

Carneiro trabalhava como segurança de uma empresa de cosméticos na cidade. Às 19h de terça-feira, ele se dirigiu à igreja com seu automóvel, um Apolo verde. Depois que abriu a porta do carro, dois homens se aproximaram, deram dois tiros nele e depois fugiram.

Os disparos atingiram a região lombar do evangélico e as costas, perto de seu ombro direito. Não houve tempo de levá-lo a algum hospital. Carneiro morreu no local do crime.

O carro da vítima foi achado com o som ligado. A polícia encontrou no banco dianteiro do passageiro sua carteira e seu celular. A polícia acredita que a motivação do homicídio seja um acerto de contas.

O evangélico era separado e estava em seu segundo casamento. O filho de sua nova mulher é um policial militar que trabalha em um batalhão em São Paulo. Ele relatou à polícia que seu padastro era uma "pessoa honesta, ganhava o sustento por meio do trabalho e freqüentava regularmente a Igreja Universal do Reino de Deus". O policial não soube apontar o motivo do crime.

Carneiro foi enterrado na tarde de quarta-feira no cemitério Jardim Vale da Paz, no bairro Eldorado. "Ele era uma pessoa discreta e nunca ouvi ninguém falar mal dele por aqui. Sempre parava no meu bar para tomar alguma coisa, mas não era de muita conversa", afirmou um comerciante do bairro Sapopemba, onde a vítima morava.