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Cover do Pink Floyd faz valer o ingresso

Banda Brit Floyd lota Citibank Hall, em São Paulo

Por Demétrio Damiani
27/02/2015 | 07:00
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Divulgação


Os fãs do rock progressivo puderam acompanhar de perto na noite da última quarta-feira, no Citibank Hall, em São Paulo, a apresentação do grupo britânico Brit Floyd, cover da famosa banda inglesa Pink Floyd, que veio ao País para apresentar a turnê Space & Time World Tour. A forte chuva que castigou a região metropolitana de São Paulo na parte da tarde não foi suficiente para afastar os aficionados pelas músicas da banda inglesa, que compareceram em peso e lotaram a casa.

A pergunta que estava no ar era: valia a pena gastar R$ 150 (ingresso mais barato) para assistir a uma banda de releituras? Toda a parafernália, como a utilizada pelo Pink Floyd nos shows, estava presente: lasers, fumaça, iluminação. Tudo impecável. E o melhor: o som estava perfeitamente ajustado. Foi possível ouvir cada detalhe, cada arranjo musical.

Com um pequeno atraso de 15 minutos, a banda iniciou a apresentação com Shine On You Crazy Diamond, música icônica do álbum Wish You Were Here, de 1975, escrita em homenagem ao ex-integrante do Pink Floyd Syd Barret, afastado alguns anos antes da banda por problemas psicológicos. O ponto alto da primeira parte do show foi a execução da composição The Happiest Days of Our Lives, emendada com o clássico Another Brick in The Wall, as duas da ópera rock The Wall, lançada originalmente em 1979. Ambas tocadas perfeitamente.

O conjunto fez uma viagem por várias fases do Pink Floyd, agradando o público, que, aliás, foi um show à parte. Era possível encontrar pessoas de todas as idades: pais, filhos e netos, juntos, acompanhando a apresentação e cantando todas as canções, demonstrando em família sua paixão pelas músicas do Pink Floyd.

A apresentação foi encerrada com duas das músicas mais conhecidas da banda inglesa: Comfortably Numb, com direito a solo de guitarra como se fosse o próprio guitarrista do Pink Floyd Dave Gilmour, no palco, arrancando lágrimas de muitos presentes e Run Like Hell, cantada a plenos pulmões em uníssono. Ao fim do show não havia dúvidas. Sim, valeu a pena pagar para assistir a um cover, que não deixou nada devendo para a original, tanto no quesito sonoridade quanto no visual.




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