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Galo bate rival e leva a Copa do Brasil

Atlético-MG venceu Cruzeiro por 1 a 0, calou o Mineirão e levantou pela primeira vez na história o título nacional

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
27/11/2014 | 07:00
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Estadão Conteúdo


Um ano após vencer a Libertadores, o Atlético-MG conquistou ontem, pela primeira vez na história, o título da Copa do Brasil. O Galo passou pelo Cruzeiro por 1 a 0, gol de Diego Tardelli, no segundo jogo da final, disputado no Mineirão. Na primeira partida, os atleticanos já haviam vencido por 2 a 0. Foi o primeiro título nacional do Galo desde o Brasileiro de 1971.

O duelo entre os eternos rivais começou em ritmo frenético. Apesar da vantagem, os atleticanos atacaram e quase deixaram a situação da Raposa ainda mais difícil.

Aos dez minutos, Marcos Rocha tomou a bola e partiu para o ataque. Luan viu a investida e colocou na medida para o lateral-direito, que parou em Fábio. No rebote, Diego Tardelli jogou à esquerda do gol vazio.

Depois disso, o jogo perdeu em qualidade e ficou mais truncado. O clima quente, inclusive com empurra-empurra dentro do gramado, passou para as arquibancadas, e um princípio de confusão se iniciou na torcida cruzeirense, sendo controlado pela polícia.

Aos 40 minutos, com o Galo já jogando nos contra-ataques, Dátolo tentou cruzar, mas a bola desviou em Ceará e quase enganou o goleiro Fábio.

Dois minutos depois, o Atlético-MG perdeu a segunda grande chance. Maicosuel foi lançado por Diego Tardelli, mas parou em Fábio; no rebote, Dátolo isolou.

Na terceira, o Galo não perdoou. Aos 47, Dátolo jogou na área e Diego Tardelli, sozinho, só teve o trabalho de escolher o canto e sair para o abraço: 1 a 0.

Na segunda etapa, o Cruzeiro voltou com tudo, já que precisando de quatro gols para levar o caneco. Porém, a ousadia deixou espaços na zaga, e o Atlético-MG quase ampliou. Aos seis, Douglas Santos avançou e cruzou para Maicosuel, que perdeu a oportunidade.

Com seus principais jogadores sumidos – o ex-Santo André Ricardo Goulart e o ex-São Caetano Everton Ribeiro –, a Raposa ficava refém da marcação atleticana, que impedia a chegada de bolas para os atacantes Marcelo Moreno e Willian.

Goulart teve boa chance aos 17, mas chutou na rede pelo lado de fora.

Ditando a partida a seu ritmo, o Galo tinha a final em suas mãos. Por vezes, a equipe acelerava as jogadas, enquanto em outras cadenciava. Aos 30, Dátolo cobrou falta no travessão e calou o Mineirão, já bastante apreensivo com a derrota dos donos da casa.

Ricardo Goulart ainda tentou um chute de fora da área aos 38, mas não tinha jeito. A noite era atleticana, que, pela primeira vez na sua centenária história, pôde comemorar um título da Copa do Brasil.




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