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Em São Bernardo, oposicionistas se motivam com fracasso petista em 2014 para eleição de 2016

Vereadores garantem que união foi fortalecida após pleito presidencial

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
31/10/2014 | 07:00
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Montagem/DGABC


A derrota do PT na eleição presidencial deste ano dentro do Estado e no Grande ABC aqueceu o bloco oposicionista em São Bernardo, onde a sigla também sofreu revés. A sucessão municipal de 2016, para a oposição, já está na pauta.

O petismo assistiu a vários insucessos durante o processo eleitoral. Na corrida pelo Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se reelegeu com larga vantagem no primeiro turno, com o petista Alexandre Padilha ficando apenas na terceira colocação. No Senado, após 24 anos de hegemonia, Eduardo Suplicy não conseguiu se reeleger. Pela presidência, Dilma Rousseff sofreu derrotas nos dois turnos para Aécio Neves (PSDB) na região.

Para os parlamentares contrários à gestão de Luiz Marinho (PT) em São Bernardo, o resultado das urnas expõe “que a população se desgastou” com a imagem do adversário e que o sentimento de mudança, pregado por Aécio, “reflete a situação na cidade”. Opositores a Marinho, os vereadores Juarez Tudo Azul (PSDB), Julinho Fuzari (PPS) e Pery Cartola (SD) garantem que o trabalho a partir de agora é organizar o grupo de oposição. “Acredito que essa eleição nos uniu. Os números obtidos aqui mostram que temos a responsabilidade de efetuar ações concretas para não permitir mais esse tipo de administração (do PT)”, pontuou Tudo Azul.

Já Pery classificou que o insucesso na região onde o petismo foi construído é algo emblemático. “Vencer o PT em São Bernardo, no berço que nasceu, não tem preço”, destacou. O vereador ressaltou que o resultado motiva o bloco. “Mostrou que a cidade não é petista e não compactua com esse modelo que aqui está. Contudo, isso não mostra que venceremos o pleito municipal. É apenas sinal de que nós podemos juntar todos e trabalhar por um nome a representar esse novo projeto”, argumentou.

Para Julinho, a oposição reúne bons nomes e que a construção da candidatura precisa ser feita com muito diálogo. “Estamos fortes para 2016, com base na lição tirada deste embate. É preciso unir então os possíveis candidatos e trabalhar. Não sei como será feito isso ainda, mas vejo grande motivação para a formação desse coletivo.” 




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