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Vacina de marido serve para evitar aborto espontâneo
Do Diário do Grande ABC
01/10/2007 | 07:10
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Depois das vacinas contra gripe, poliomielite, tétano e rubéola, agora existe também a vacina de marido.

Ela serve para evitar o aborto espontâneo, considerado comum nos três primeiros meses de gravidez.

Em muitas mulheres o problema é recorrente, por isso, o ideal é que se tome o antídoto – feito com os linfócitos do pai do bebê (daí o nome da vacina) – antes de engravidar.

Estudiosos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) descobriram que grande parte dos abortos espontâneos são causados por um desentendimento do sistema imunológico da mulher com as características do embrião que vieram do homem.

A vacina de marido ensina o sistema imunológico da futura mamãe a se adaptar à gravidez e reconhecer o bebê.

A rejeição do feto pelo organismo ocorre, geralmente, quando o casal é imunulogicamente parecido.

Os linfócitos, material do qual é feita a vacina de marido, são um tipo de célula de defesa.

Geralmente são necessárias duas aplicações na mulher, uma a cada quatro semanas.

O ginecologista Ricardo Barini e sua equipe estudaram 250 mulheres e descobriram outras causas menos recorrentes para o aborto espontâneo como problemas hormonais e anatômicos.




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