Economia Titulo
Metalúrgicos e montadoras dão início à campanha salarial
Eric Fujita
Do Diário do Grande ABC
22/07/2005 | 08:23
Compartilhar notícia


A FEM (Federação Nacional dos Metalúrgicos da CUT) e o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) realizam a primeira reunião, na próxima segunda-feira, para discutir a campanha salarial nas montadoras. A negociação abrange os metalúrgicos do setor ligados ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

O primeiro encontro servirá para apresentar as principais reivindicações do setor. São elas a reposição salarial, aumento real de salário, redução da jornada de trabalho sem corte de salários e a manutenção da convenção coletiva. A data-base da categoria é em primeiro de setembro. Na região, as montadoras abrangem 35 mil dos 60 mil trabalhadores que atuam no setor automotivo no Estado de São Paulo.

"O primeiro encontro também serve para fazer o agendamento das outras rodadas de negociação. As questões econômicas são discutidas sempre no final por serem as mais polêmicas", adiantou o presidente da FEM, Adi dos Santos Lima.

Ele informou ainda que voltará a se reunir na quarta-feira que vem com os representantes do Grupo 9 – setor de máquinas e eletroeletrônicos. Nessa área, as conversações estão na fase de discussão das cláusulas sociais. A data-base desse segmento é no próximo dia primeiro.

CUT e Força – Representantes da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos, da CUT) e da Fesp-Força Sindical (Federação dos Metalúrgicos do Estado na Força Sindical) deverão se reunir no início de agosto para elaborar uma pauta única da campanha salarial nas montadoras. O acordo vale para o segmento em todo o país, inclusive São Bernardo e São Caetano.

O presidente da CNM, Carlos Alberto Grana, afirmou que os principais pontos já foram definidos com a Fesp. No entanto, ele preferiu não adiantar esses tópicos.

O presidente da Fesp, Eleno Bezerra, salientou que existe a necessidade de fazer essa unificação para diminuir as diferenças dentro da categoria no país. "Existem regiões que a jornada é de 44 horas semanais e em outras são aplicadas 40 horas. É preciso fortalecer a categoria em todo o país."




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;