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Ferrari Rossa festeja os 70 anos do cavalo rampante
Sérgio Vinícius
Da Redaçao
05/07/2000 | 01:04
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Além do cavalinho rampante, a Ferrari sempre se caracterizou pela cor vermelha, que identifica a maioria dos superesportivos da marca. Assim, para comemorar seus 70 anos de vida, a montadora italiana lançou, no Salao do Automóvel de Turim, o carro-conceito Ferrari Rossa.

A motorizaçao é idêntica à da 550 Maranello. O carro conceito é equipado com um motor de 5.474 cm3e 48 válvulas distribuídas em 12 cilindros a 65º. O propulsor do modelo comemorativo possui potência de 485 cv, capaz de levar o suporesportivo à velocidade máxima de 300 km/h. A traçao é dianteira.

Design - Mas as novidades mesmo ficam por conta do desenho, que esteve a cargo do estúdio de design automotivo Pininfarina, parceiro de longa data da montadora de Maranello. A intençao dos projetistas da Ferrari Rossa foi desenvolver um roadster que unisse, em suas linhas, as clássicas versoes do passado sem perder os apelos de vanguarda dos automóveis atuais.

O Rossa, de fato, interpreta e retrata o conceito futurista, ao mesmo tempo em que relembra os modelos utilizados nas competiçoes de roadsters nos anos 50.

Na traseira, as linhas sao suaves, levemente arredondadas. Em conjunto com o cavalinho rampante, há uma enorme entrada de ar e, ao lado, dois conjuntos com escapamentos duplos, um a cada lado, lembrando os bólidos da montadora que disputam a Fórmula 1.

Outra novidade do carro conceito diz respeito aos espelhos retrovisores. Na verdade, a Ferrari Rossa nao os possui. Em seu lugar, foram instaladas câmeras que apresentam todos os atributos dos espelhos. E mais, com o auxílio do computador de bordo, pode-se gravar algumas manobras para serem realizadas com o piloto automático, como a açao de estacionar na garagem.

Nas laterais, a Pininfarina adotou linhas sem rebuscamentos, que dao um ar de simplicidade ao modelo. Os frisos, que percorrem toda a lataria do carro, estao mais altos e estreitos. Assim, o resultado é um sólido vinco que foi projetado com mais profundidade do que os superesportivos do seu porte. Isto, segundo os projetistas, resulta em um balanceamento perfeito, o que, além de proporcionar maior estabilidade à Rossa, mantém o superesportivo colado ao chao, mesmo em curvas mais fechadas. O espaço entre o pára-lama, as rodas dianteiras e, ainda, o friso lateral, relembra uma interpretaçao contemporânea do design da Ferrari Testa Rossa, modelo 1958.

As laterais sao levemente moldadas em ângulos agudos, que proporcionam à Rossa um design humanista que é reforçado pela visao robusta. Uma fina faixa de vidro completa a lateral do superesportivo, sem, entretanto, pertubar o seu conjunto.

Por fim, o design dianteiro da Ferrari Rossa incorpora a clássica grade do radiador, desenhada em forma trapezoidal, exibindo o cavalinho rampante no centro. Ao lado do conjunto, existe uma entrada de ar que é voltada para o compartimento do motor.

O capô é demasiadamente longo, o que poderia torná-lo frágil em algumas situaçoes. Por isso, a Rossa foi projetada para driblar essa adversidade. Assim, os designers do estúdio Pininfarina tornaram o modelo mais alto. Há 40 anos, o capô trazia o carburador para fora da plataforma de metal. Agora, os dutos nao saltam sobre as linhas frontais do superesportivo, proporcionando mais harmonia ao design da carroceria.

Quanto às dimensoes, a Rossa também nao deixa a desejar. Sua distância entre-eixos é de 2,5 m. O comprimento é de 4,29 m.




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