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Assalto ao Banco Central não empolga
Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
22/07/2011 | 07:02
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Divulgação


A história por trás do maior roubo do Brasil seria prato cheio para um interessante roteiro cinematográfico de ação. Mas o que se observa em 'Assalto ao Banco Central', que chega hoje aos cinemas, é uma visão caricata de bandidos e policiais. Apesar do sucesso iminente do longa por conta de seu apelo popular, ele está longe de ser um bom retrato do ‘Maior Assalto a Banco do Século', segundo consta em seus cartazes.

Em sua estreia tímida e ainda preso a características de seus trabalhos televisivos, o diretor Marcos Paulo traz às telas o famoso caso ocorrido em 2005 no qual uma quadrilha retirou mais de R$ 164 milhões de dentro do cofre do Banco Central de Fortaleza, no Ceará. Até hoje o dinheiro ainda não foi encontrado pela polícia.

A trama viaja entre diferentes momentos da ação realizada por bando comandado por Barão (Milhem Cortaz). Enquanto os bandidos cavam o buraco entre uma casa nas proximidades até o banco, a edição leva os espectadores aos interrogatórios dos envolvidos diante do delegado Chico Amorim (Lima Duarte).

Ao invés de lidar com a ideia de que o filme seria a versão de terceiro mundo de 'Onze Homens e Um Segredo'(2001), há um tom mais realista das situações. O problema é que a falta de ação da obra faz com que os diálogos cômicos acabem se destacando e o roubo seja jogado para escanteio.




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