Não está nada fácil chegar de carro ao estacionamento da Câmara de Mauá. De uns tempos para cá, o acesso principal, pela Rua João Ramalho, e o portão de pedestres que separa o terreno da Prefeitura do prédio do Legislativo municipal estão trancados. A determinação para que os cadeados fossem colocados partiu do secretário municipal de Governo, José Luiz Cassimiro (PT). Para que o parlamentar ou o munícipe comum possa, então, estacionar na Câmara é necessário dar toda a volta no prédio que engloba a Prefeitura e o Fórum, o que, em horários de muito trânsito, pode demorar até 30 minutos. Irritado com a ‘porta na cara', o vereador Manoel Lopes (DEM) apresentou requerimento solicitando a reabertura do local, que também serve como entrada do Teatro Municipal. Além de rodar mais com o automóvel, o parlamentar acha que a decisão fere o direito de ir e vir do cidadão de Mauá. Historicamente, o espaço sempre ficou aberto. Mas para quem não tem acesso ao prefeito, uma porta a mais fechada não muda nada...

BASTIDORES

Lista vermelha

Por falar em Mauá, o prefeito, Oswaldo Dias (PT), já tem programação definida para o Carnaval deste ano, apesar de ele mesmo ter cancelado os desfiles das escolas de samba no município nas curvas do sambódromo da cidade. O que o petista fará no feriado prolongado é fechar a lista dos secretários que deverão dar adeus à administração nos próximos dias. O que se fala nos bastidores do Paço é que pelo menos três hoje titulares de Pastas irão mudar de endereço profissional até o fim de março. O jeito então é esperar.

Haja paciência...

O vereador de São Bernardo Estevão Camolesi, que recentemente deixou o PTdoB sob alegação de perseguição política, ainda não decidiu que rumo irá tomar de olho na disputa pela reeleição, no ano que vem. Mesmo tendo recebido, segundo ele, convites do PPS, PSDB e PSB, Camolesi deixou claro que a batida de martelo sobre a legenda ficará um pouco mais para frente. A mais recente justificativa para a demora é que o vereador disse que irá escolher sua nova agremiação somente quando tiver sido aprovada, em Brasília, a reforma política. Fica só o alerta para o vereador que se ele insistir nesse critério, poderá ficar para sempre sem partido...