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Vereador de terceiro mandato em Diadema, Célio Boi projeta candidatura a deputado federal

Socialista diz ter aval da cúpula estadual do PSB para concorrer em 2018

Vinicius Barbosa
Especial para o Diário
10/07/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Vereador de terceiro mandato em Diadema, Célio Boi (PSB) projeta candidatura a deputado federal em 2018, uma primeira tentativa de alçar voos maiores na política.

“Estamos estudando essa possibilidade da minha candidatura a deputado federal. Já tenho o parecer favorável da direção do partido na questão estadual. Agora, na (direção) municipal, temos de amadurecer essa ideia. Temos muito tempo pela frente, para organizarmos ideias e propostas”, declarou o parlamentar.

Além de vereador de Diadema, Célio Boi ocupa também o cargo de líder do governo do prefeito Lauro Michels (PV) na Câmara. Porém, uma futura candidatura a deputado federal ainda não tem todo apoio necessário do Executivo

Nos bastidores, o prefeito trabalha com a hipótese de auxílio quase exclusivo ao deputado federal Alex Manente (PPS), de base eleitoral em São Bernardo. Seria uma resposta ao atual prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), de quem Lauro já foi aliado próximo e hoje é desafeto político – Alex é adversário eleitoral do tucano são-bernardense.

Um fator que pode ajudar Célio Boi na empreitada é o fato de o vice-governador Márcio França, presidente do PSB estadual, ter a intenção de ser candidato ao governo do Estado no próximo ano. França precisará de bases de apoio em todas as regiões de São Paulo.

O PSB de Diadema também fala em lançar o presidente da Câmara, Marcos Michels, para deputado estadual. Marcos, entretanto, enfrenta concorrência da secretária de Habitação, Regina Gonçalves (PV). A verde exerceu mandato de parlamentar estadual entre 2011 e 2013 – era primeira suplente do PV e ficou interinamente na Assembleia Legislativa.

Marcos tem adotado internamente discurso de renovação das lideranças, porém enfrenta desconfiança dos aliados de Lauro (de quem é primo) porque, em 2014, articulou um projeto eleitoral e refugou momentos antes da eleição, fato que causou retaliações aos entusiastas de sua candidatura à época. Agora, ele assegura que não haverá recuos e tenta reconquistar o apoio de secretários do governo Lauro Michels.




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