O São Caetano encara neste sábado a partir das 16h no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o seu adversário mais indigesto no Campeonato Brasileiro. Entre os 19 demais participantes da Série A do Nacional é diante do Figueirense que a equipe possui seu pior retrospecto. Em sete jogos, foram cinco derrotas e duas vitórias, o que corresponde a 28,5% de aproveitamento dos pontos disputados. O índice é igual ao histórico dos confrontos com o Botafogo, mas contra os cariocas aconteceram menos derrotas (três) e os pontos foram conquistados em três empates e uma vitória.

O último triunfo do Azulão sobre os catarinenses aconteceu no dia 8 de setembro de 2004. O jejum de vitórias no Orlando Scarpelli é ainda maior e já perdura desde 30 de outubro de 2002. Para complicar ainda mais, o São Caetano ainda não conseguiu vencer fora de casa neste Brasileiro, enquanto os catarinenses não perdem em seu estádio desde o dia 30 de abril, quando foram derrotados pelo Cruzeiro por 2 a 0, ainda na terceira rodada do Nacional.

Diante do cenário desfavorável, o técnico Emerson Leão prega a cautela. Mas não deixa de confiar numa vitória de sua equipe. “Eles têm um time muito bem formado, que joga junto há algum tempo e sabe o valor que possui. Mas eles também sabem do nosso valor e por isso vão nos respeitar”, disse. O São Caetano é o 12º colocado com 17 pontos, enquanto o Figueirense é o oitavo, com 21.

Invicto desde sua chegada ao Azulão há quatro rodadas, Leão conseguiu fazer com que o clube subisse algumas posições na tabela de classificação. Mesmo assim, o time continua próximo da zona do rebaixamento e uma vitória neste sábado à tarde em Florianópolis é essencial para acelerar a recuperação da equipe. “Quando chegar o segundo turno, todo mundo vai correr atrás das suas necessidades, por isso não dá para esperar até lá”, justifica. “Até agora não vi nenhum grande destaque no campeonato e todo mundo vai acabar correndo atrás de São Paulo, Internacional...”

Leão, no entanto, confia na força coletiva do São Caetano. O treinador repetirá a escalação que empatou no último sábado por 1 a 1 com a Ponte Preta e aposta que os atletas que começarão o jogo no banco de reservas poderão decidir a partida. “Esse grupo me dá uma gama de alternativas muito legal e como os jogos são decididos quase sempre nos minutos finais, precisamos ter fôlego para manter o ritmo. E de fôlego, nos também estamos bem”, justifica.