O PV de Diadema oficializou o vereador Lauro Michels como pré-candidato da sigla à Prefeitura. Até então, a deputada estadual Regina Gonçalves ainda cogitava entrar no páreo se pesquisas de intenção de voto a colocassem com condições de disputa. O próximo passo, segundo Michels, é atrair legendas ao projeto político da terceira via, inclusive siglas do arco de alianças do prefeito Mário Reali (PT).

Os primeiros alvos são PMDB, dos vereadores Cida Ferreira e Edmilson Cruz; PCdoB, do presidente da Câmara, Laércio Soares; e PDT, da secretária de Cultura, Regina Ponce Queiroz, e do ex-prefeiturável Ricardo Yoshio. O posto de vice na chapa é o principal trunfo dos verdes para convencer a debandada na órbita petista.

"Sabemos que há muitos partidos que pendem para o nosso lado. Temos projeto para eles de composição de governo. O PT tem vaga apenas para um vice, o que pode ocasionar racha. Além da vaga de vice, nossa chapa propõe um governo integrado e participativo entre as legendas", disse Michels.

O PMDB afirmou publicamente que, por merecimento e lealdade aos governos do PT, teria de indicar o vice - Cida Ferreira seria o nome escolhido para compor a reeleição de Reali, que manifesta apoio à manutenção de Gilson Menezes (PSB). O PCdoB enfrentou conflitos com os petistas após o PT aprovar resolução extinguindo coligação proporcional para vereador.

Empurrão tucano - Michels assegurou contar com apoios de integrantes do alto escalão do PSDB, partido pelo qual se elegeu duas vezes à Câmara. Entre os tucanos que endossam sua candidatura estão o secretário estadual de Habitação, Silvio Torres, o deputado estadual Orlando Morando e o prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira. "Eles têm compromisso pessoal comigo", reiterou Michels.

Em Diadema, o PSDB lançará candidatura do ex-deputado estadual José Augusto da Silva Ramos. Há acordo para que, no segundo turno, PV e PSDB caminhem juntos contra o PT.