O Poupatempo de serviços de Diadema está previsto para inauguração em maio de 2014. A informação foi dada pelo líder do governo Lauro Michels (PV), vereador José Dourado (PSDB). “Essa é a projeção do prefeito firmada após a assinatura do termo de parceria com o governador (Geraldo Alckmin, PSDB) para a instalação”, afirmou o tucano. A Câmara aprovou ontem projeto de lei que autoriza o Executivo a celebrar convênio com o Estado, por intermédio da Secretaria de Gestão Pública.

O aval do Legislativo libera o Palácio dos Bandeirantes a dar pontapé para iniciar a implantação da unidade, que funcionará na Rua Amélia Eugênia, no Centro, onde tem a Central de Atendimento da Prefeitura. Ou seja, há prédio erguido no local, o que agiliza o andamento do espaço. Com esse novo acordo, o Grande ABC quadruplicará o número de postos do Poupatempo, incluindo Santo André e Mauá – atualmente só existe em São Bernardo.

Quando protocolaram o projeto em São Paulo, técnicos do Paço avaliaram que a unidade diademense não iria conflitar com os postos da Cidade Ademar, na Zona Sul de São Paulo, nem com os da região. A justificativa se dá por conta da alta demanda registrada em todos os equipamentos estaduais do gênero – são 33 Poupatempos no Estado. No espaço de Santo André, que será edificado dentro do Atrium Shopping, a estimativa gira em torno de 3.000 atendimentos diários.

VISITA

O secretário estadual de Gestão Pública, Davi Zaia (PPS), vem hoje à região para visita técnica às obras do futuro Poupatempo de Santo André ao lado do diretor da Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), Admir Ferro (PSDB). O tucano já sinalizou que a unidade andreense deve ser lançada em agosto. O shopping realiza ampliação da área.

Yoshio sinaliza que irá apresentar a CPI da Saúde na sessão de hoje

Depois de recuo na semana passada provocado por pressão do governo Lauro Michels (PV), o vereador de Diadema Ricardo Yoshio (PRB) sinalizou que protocolará hoje requerimento para instauração de CPI da Saúde, que visa apurar irregularidades cometidas no setor. “O prazo estipulado é amanhã (hoje), quando eu tomarei a decisão. Mas não terá (investigação) se um raio me pegar ou eu for atropelado. É só pegar meu histórico, a minha palavra não volta.”

No limite estabelecido para ganhar tempo, Yoshio solicitou relatório para a comissão permanente de Saúde da Câmara, que também examina Educação, Cultura, Esporte e Assistência Social, que não tem poder convocatório. “Parece que não será realizada a demanda que eu solicitei”, admitiu o autor do requerimento. O presidente do grupo, José Antônio da Silva (PT), argumentou que inexistem razões para a elaboração de um documento. “A denúncia já está levantada. Apostamos no bom-senso.”

Pastor João Gomes (PRB) retirou sua assinatura. Por isso, Yoshio reapresentou o projeto que já conta com adesão da bancada do PT, de seis cadeiras. São sete nomes favoráveis, número suficiente para a abertura da CPI. Mesmo se concretizado, o bloco de averiguação começará apenas em fevereiro, após término do recesso parlamentar.