Política Titulo São Caetano
Cartão Alimento contabiliza queda de 1.500 beneficiados

Prefeitura encerra hoje distribuição de benefícios para complementar refeição em R$ 75

Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
14/12/2013 | 07:00
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O secretário de Assistência e Inclusão Social de São Caetano, Mário Chekin, contabiliza queda de 1.500 beneficiados do programa Mais Alimento. O número foi constatado durante a entrega dos novos cartões que oferecem crédito mensal de R$ 75 para compra de mantimentos, que começou na segunda-feira e se encerra hoje.

De acordo com Chekin, o número de cartões distribuídos chegará a 4.700 e o último registro de distribuição do benefício, ocorrido no fim do ano passado ainda na administração do ex-prefeito e atual secretário paulista de Esporte, Lazer e Juventude, José Auricchio Júnior (PTB), foi de 6.200. “A previsão era de receber 1.000 pessoas ao dia, mas tivemos uma pequena ausência de 3%. Também registramos 30% de beneficiados que se mudaram”, explicou o secretário.

Chekin destacou a mudança da forma de entrega dos cartões. Ao contrário de experiências passadas, em que o chefe do Executivo reunia os beneficiados no Teatro Paulo Machado para discursar antes da entrega, os munícipes foram convocados por ordem alfabética a comparecer na sede da Pasta para adquirir o recurso. De maneira dinâmica, atendentes receberam os populares e entregaram o cartão mediante apresentação de documentos. “Não fizemos política nenhuma. Montamos uma equipe comprometida com a missão e organizamos. Confesso que fiquei apreensivo com a possibilidade de receber 1.000 pessoas por dia em um espaço pequeno, mas deu tudo certo”, disse Chekin. 

O prefeito Paulo Pinheiro (PMDB) compareceu por alguns minutos na sede da Pasta para acompanhar o andamento da entrega e aprovou a organização.

A distribuição, inclusive, foi retomada após o prefeito ter conseguido destravar a licitação do serviço, que estava emperrada desde o início do ano, e contratar a companhia Verocheque. O investimento do programa é calculado em R$ 6 milhões ao ano. Os R$ 75 podem ser gastos em 50 pontos de venda de alimentos credenciados pela Prefeitura. “Estamos gerando ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para a cidade”, destacou Chekin.




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