Economia Titulo Reinvindicação
Centrais negociam com governo federal

Encontros entre lideranças, em Brasília, já têm datas e temas definidos

Por Tauana Marin
do Diário do Grande ABC
14/05/2013 | 07:17
Compartilhar notícia


As centrais sindicais se reuniram, ontem, com o governo federal a fim de debaterem propostas à pauta dos trabalhadores. Esta foi a primeira resposta efetiva desde o dia 6 de março, quando a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais colocaram 50 mil pessoas nas ruas de Brasília para pressionar por negociação e entregar as reivindicações à presidente Dilma Rousseff. "A pauta é nossa e não do governo e vamos lutar por todos os itens importantes para os trabalhadores. Queremos negociar. Queremos destravar a pauta da classe trabalhadora", afirmou o presidente da CUT, Vagner Freitas.Segundo o primeiro secretário da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, que também participou da mesa de debates, a falta de diálogo com o governo já prejudicou importantes oportunidades de melhorar a vida da classe operária. "Apesar de o governo não colocar em discussão,, ainda, a questão da redução da jornada de trabalho (de 44h para 40h) e do fim do fator previdenciário, teremos como discutir outras grandes lutas, como medidas para diminuir o nível de rotatividade nas empresas", acrescenta o sindicalista. DIREÇÃO-A próxima reunião já tem data marcada: dia 11, no Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com a CUT, a ideia é dar início à negociação sobre a regulamentação da PEC das Domésticas, o fortalecimento do Sine (Sistema Nacional de Intermediação de Mão de Obra) e a regulamentação da terceirização.EMSegundo Vagner Freitas, o calendário de negociações que foi solicitado pelas centrais é importante, mas terá de ser efetivo, ou seja, "com data para começar, se desenvolver e acabar". O dirigente garantiu também que a CUT seguirá em esforço para negociar todos os demais itens, mesmo que não sejam debatidos nessas primeiras mesas. "A luta pelo fim do fator previdenciário e as 40 horas seguem", diz. Também fazem parte das reivindicações a questão da informalidade; uma política voltada para os aposentados (benefícios na área de medicamentos, cultura, lazer etc); regulamentação do direito de negociação do serviço público (Convenção 151 da OIT); entre outros.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;