A música está presente em diversas culturas e classes sociais. Pessoas de todo o mundo dançam, cantam, criam e brincam naturalmente com esta arte, primeira integrante da lista de estilos de linguagens artísticas, que ainda conta com dança, teatro e pintura, entre outras. Além disso, ela é capaz de sensibilizar a todos e fazer com que se sintam bem durante seu aprendizado.

Frederico Garavati Fioretti, 11 anos, de Santo André, toca guitarra, já fez aulas de canto e sempre se diverte. “Me sinto tão animado e feliz quando estou tocando que até fico em dúvida se estudo ou não”, brinca o garoto sobre seu passatempo predileto. “Não gosto do básico. Por isso, adoro a guitarra. Tem muita coisa que é difícil e preciso me dedicar bastante para conseguir.” 

Yuri Calil Souto, 12 anos, de São Bernardo, também curte algo que exija mais esforço. “Acho muito emocionante tocar guitarra, pois ela tem um som forte e animado. Assim, sempre tenho um desafio à frente. Isso me ajuda a ficar cada vez melhor”, diz o menino, que curte o universo musical por causa da influência do pai. “Tem algo diferente e especial nisso. Fazer o solo de uma música (parte que a guitarra é a única responsável pelo som), por exemplo, é sensacional”, conta. 

Cada instrumento tem uma particularidade e para Bruno de Toledo Piza Conti, 8 anos, de Santo André, a bateria é a melhor. “Agora até toco em casa também, porque ganhei uma. Ainda bem que meus pais não se importam com o barulho.” O menino sonha em seguir carreira como músico profissional.

É preciso ter concentração ao realizar atividades que envolvem a música. Sofia Rodrigues de Araujo, 7 anos, de São Bernardo, faz aulas de canto e teclado e, para ela, isso exige muita atenção. “Quando eu canto ou toco teclado não consigo me distrair”, destaca a garota. Quando crescer, espera estar nos palcos de todo o mundo como uma famosa cantora. “Música pop é meu estilo favorito”, afirma Sofia.

Tratamento com musicoterapia pode ser usado a qualquer momento

As pessoas são seres musicais e a musicoterapia (tratamento que usa a música como remédio) ajuda no desenvolvimento de cada um.

As melodias auxiliam em vários aspectos da vida, como na aprimoração auditiva (ouvidos), motora (movimentos), cognitiva (conhecimento) e social (relação com outras pessoas). Como a música faz parte de brincadeiras, emoções, memórias e diversos outros momentos – muitos deles positivos –, a musicoterapia é usada para ajudar em tratamentos de doenças e em ocasiões onde precisamos nos sentir bem.

Não existe idade para estudar música. Desde bebê já é possível aprender com os sons. As aulas de musicalização propõem justamente a introdução no mundo musical desde cedo. Nesse tipo de curso é possível aprender e observar todos os tipos de sonoridades, desde instrumentos a barulhos do dia a dia.

Heitor Gaschler Marçon, 4 anos, de São Bernardo, faz aulas de musicalização. Além de ficar interado com os diversos ruídos ao seu redor, ele já começou a aprender a tocar alguns instrumentos. “Acho que já toco bem a bateria, o violão e a flauta. Gosto muito de todos”, conta Heitor.