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Santo André reúne fãs de Star Trek

Evento no Paço comemora 35 anos da estreia de Jornada nas Estrelas e atrai 200 pessoas

Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
08/12/2014 | 07:00
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André Henriques/DGABC


No dia em que Jornada nas Estrelas – O Filme (Star Trek – The Motion Picture) completou 35 anos de sua estreia no cinema, fãs de ficção científica se reuniram para celebrar o fato em evento realizado no Paço Municipal de Santo André. Durante todo o dia de ontem, cerca de 200 pessoas acompanharam a programação, que incluiu desde palestras e exibição do filme até concurso de cosplayers (quem se caracteriza como personagem de livro, mangá, jogo ou filme).

A atividade foi organizada pelo fã-clube local Trekker ABC Sci-Fi & Cia que, por meio de um videoclipe, simulou a aterrissagem da nave Enterprise no espaço andreense.

Os encontros abertos ao público, promovidos pelo grupo, começaram há dois anos e meio. “Somos oito amigos que tinham interesses comuns e sempre nos reuníamos em casa mesmo, com nossos vídeos e itens de coleção. Era como as pessoas que se encontram para assistir a um jogo de futebol, mas, no nosso caso, não brigamos pelas diferenças do que cada um gosta”, lembra o professor de Química Kleber Toledo, 41 anos, morador de Santo André e um dos integrantes do Trekker ABC. “Nosso acervo foi crescendo e decidimos compartilhá-lo com quem tem a mesma paixão.”

Para os aficionados, Jornada nas Estrelas vai muito além do entretenimento. “Dou aulas, via Skype, para dois alunos no Japão e passei um episódio clássico que mostra seres com base em silício, ao contrário dos humanos, que têm como base o carbono, e pedi para trabalharem em cima dessa questão. Star Trek tem infinitas possibilidades educacionais e eu, inclusive, escolhi a área da Química influenciado por Jornada nas Estrelas”, garante Toledo.

Jornada nas Estrelas também contribuiu para o amor. Caracterizados como personagens do filme (um alienígena da raça Borg e a navegadora Ilia), Samir Fabiano, 35, e Márcia Klimiuc, 49, do bairro Ipiranga, na Capital, se conheceram em evento como o de ontem. Acaso ou não, um tio de Márcia, já morto, fazia carrinhos de rolimã na infância daquele que, um dia, entraria para a família. “A gente tinha que se encontrar”, disse Márcia. Estaria escrito nas estrelas? 




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