Economia Titulo Crédito
Crédito fácil pode enganar
Do Diário do Grande ABC
29/06/2008 | 07:04
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A expansão do crédito pelo sistema financeiro pode provocar dissabores na época do Natal. Se não houver um mínimo de atenção e cautela, o 13º salário pode ser pulverizado por causa do desejo de consumir compulsivamente combinado com a eventual necessidade de colocar contas em dia. Recorrer ao crédito sempre com moderação e consciência é o lema.

Para a Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), uma lista de dez recomendações é suficiente para que o consumidor não se perca em meio às facilidades financeiras que a publicidade despeja nos meios de comunicação. Segundo a entidade, a única obrigatoriedade que uma instituição financeira tem ao fechar um contrato com um cliente é informá-lo sobre as taxas que serão cobradas quando ele recorre a qualquer tipo de crédito.

Pesquisar a taxa de juros e demais acréscimos quando da contratação de um financiamento é a primeira sugestão. A segunda: evitar comprometer demasiadamente o orçamento doméstico com dívidas.

A Anefac recomenda também fugir de empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores e evitar entrar no rotativo do cartão de crédito e do cheque especial, que possuem as maiores taxas de juros.

Ainda em relação ao cheque especial, é bom lembrar que ele não é renda e só deve ser usado em caso de emergência e por período curto. O empréstimo pessoal, que tem custos menores, é uma opção melhor. Há linhas de crédito mais baratas, como o microcrédito com taxa de 2% ao mês, o penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e o crédito consignado com desconto em folha.

Por sinal, não abusar da linha de crédito consignado é a sétima sugestão da Anefac.Mais uma: propor ao credor uma renegociação do prazo e das taxas a fim de conseguir pagar a dívida.

Juntar dinheiro e comprar à vista, esquivando-se dos juros, é a nona recomendação Caso isso não seja possível: pesquisar, barganhar e comprar nos menores prazos, sobre os quais incidem menos juros. Por fim, gastar menos do que se ganha para formar uma reserva que cubra possíveis gastos não previstos.




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