Política Titulo Imbróglio
Eleição do
Fumapis fica
para dezembro

Depois de suspensão, pleito ao conselho do Fundo de Habitação de Diadema terá suporte do TRE-SP

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
25/07/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


Em reunião tensa, a comissão eleitoral do conselho do Fumapis (Fundo Municipal de Apoio à Habitação de Interesse Social) de Diadema remarcou para 15 de dezembro a data do pleito para escolha dos representantes do mandato 2013-2015. A eleição, que foi suspensa no domingo, terá suporte do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

Marcado para o fim de semana, o processo foi impugnado por falhas na aplicação do pleito e suspeita de fraude. Não havia, por exemplo, listagem de confirmação de voto, o que dificultaria a legalidade da eleição, uma vez que apenas moradores de núcleos habitacionais têm direito a voto. Muitos eleitores reclamaram também por não terem conseguido efetivar a votação por problemas no sistema prestado pela empresa Indago Pesquisas, Marketing e Eventos.

Ontem, integrante da comissão eleitoral, os dez candidatos da eleição, os secretários Fernando Moreira Machado (Assuntos Jurídicos) e Eduardo Monteiro (Habitação), além dos vereadores Ronaldo Lacerda (PT) e José Dourado (PSDB) se reuniram para solucionar o impasse. Segundo os participantes, houve bate-boca e troca de acusações entre governistas e oposicionistas, repetindo o clima de terceiro turno da eleição municipal vivenciado durante a campanha para o conselho do Fumapis.

O prazo de 15 de dezembro foi estabelecido porque o TRE-SP, usualmente, solicita 120 dias para preparação do processo eleitoral, que conta com cessão de fiscais e empréstimo das urnas eletrônicas – o pedido oficial ao TRE-SP será encaminhado hoje, segundo Machado. O pleito de domingo estava era realizado com tablets de propriedade da Indago e notebooks de funcionários da Pasta de Habitação, pois a empresa não forneceu aparelhagem suficiente para atender todos os locais de votação.

Neste período, as atividades do Fumapis ficam suspensas, pois o mandato dos cinco conselheiros populares se encerrou em junho. No fim do governo de Mário Reali (PT) houve pedido de prorrogação do mandato, impedindo que fosse registrada nova extensão.

Na prática, nenhum projeto habitacional que não foi aprovado até junho pelo Fumapis poderá ser executado pela Prefeitura. As propostas de Habitação avalizadas na terça-feira em sessão extraordinária na Câmara não serão prejudicadas – envolvem urbanização do núcleo Vera Cruz, na Vila Conceição, e edificações do Minha Casa, Minha Vida no bairro Piraporinha.




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