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Erro na prestação de contas suspende verba para entidade em Mauá

Amadevi teve de entregar imóvel onde funcionava sede por falta de pagamento do aluguel

Thaís Moraes
Do Diário do Grande ABC
20/07/2013 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


O atendimento prestado há sete anos pela Amadevi (Associação Mauaense de Assistência e Apoio aos Deficientes Visuais) em Mauá, que oferece cursos de qualificação profissional para cegos, está suspenso provisoriamente. Isso devido à entrega do imóvel utilizado pela entidade por falta de pagamento de aluguel.

A Prefeitura de Mauá, responsável pela verba de subvenção repassada à Amadevi, informou que o aporte foi suspenso por constatação de irregularidades durante a prestação de contas em 2012.

Após a Amadevi apresentar o projeto Goleando a Deficiência para a empresa AES Eletropaulo, que realizou investimento de R$ 85 mil ao FMDCA (Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) de Mauá, a entidade compartilhou metade do recurso com outra instituição e recebeu R$ 46 mil dividido em oito parcelas.

A primeira parcela foi paga, mas na prestação de contas junto à administração municipal ano no passado foi verificado desequilíbrio entre os dados apresentados no plano de trabalho e as atividades realmente executadas.

“Houve um mal entendido.Quando fizemos o contrato, o aluguel estava incluído, nas na hora de prestar contas falaram que aluguel não poderia entrar. Verificamos novamente e vimos que realmente o aluguel não estava incluso”, justifica o presidente da Amadevi, Edson Lobato. “Estamos providenciando a documentação para explicar o que aconteceu. Mas queremos que a Prefeitura nos dê um local próprio para atuar”, acrescenta.

De acordo Lobato, a estimativa é que o atendimento, que envolve cursos de informática, internet, ensino de Braile e orientação para adquirir autonomia no dia a dia, seja retomado em agosto ainda sem local definido.

De acordo com o presidente, o aluguel foi pago pela última vez foi em março. “O valor aumentou muito. Promovemos eventos para arrecadar verba, mas não é suficiente. O proprietário ajudou, mas a gente mesmo viu que estava virando uma bola de neve e decidimos entregar as chaves.”

Além de atender deficientes visuais de Mauá, o local também é procurado por munícipes de outras cidades da região.




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