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Honda era o alvo da dupla acusada de espionar a Ferrari
Por Flavio Gomes
Especial para o Diário
07/07/2007 | 07:07
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A Honda era o objetivo dos dois caras mais encrencados da história da Fórmula 1, o ex-chefe dos mecânicos da Ferrari Nigel Stepney e o ex-projetista da McLaren Mike Coughlan. Desde a manhã de sexta-feira, corriam boatos no paddock de Silverstone de que a dupla, acusada de roubo e receptação de documentos e projetos da Ferrari, teria oferecido o pacotão de informações à equipe onde correm Rubens Barrichello e Jenson Button.

No fim da tarde, a Honda divulgou comunicado confirmando que Stepney e Coughlan, de fato, procuraram o time japonês. E ambos tiveram uma reunião com Nick Fry, chefe da equipe. De acordo com a Honda, a dupla de gatunos a procurou atrás de oportunidades de emprego. Nenhum dos dois estava satisfeito em seus lugares, ambos queriam ganhar mais e são amigos – trabalharam juntos na Benetton, Lotus e Ferrari, no passado.

A equipe jura que Stepney e Coughlan não ofereceram informação nenhuma e nada foi passado ao time, que vive uma fase técnica tenebrosa e está tentando renovar seus quadros funcionais. “A Honda gostaria de esclarecer que no começo do ano Nigel Stepney pediu uma reunião com Nick Fry, diretor-executivo da equipe. Stepney encontrou-se com Fry em junho e trouxe Mike Coughlan, da McLaren, com a proposta de investigar oportunidades de trabalho”, disse o comunicado.

O time disse que informou Jean Todt e Ron Dennis do encontro e se colocou à disposição para prestar qualquer informação que enrole ainda mais os desertores, já que as equipes estão, de todas as formas, se eximindo de qualquer responsabilidade no episódio.

Stepney já foi demitido da Ferrari. Em curta entrevista à agência italiana Ansa, se disse “surpreso” com o andar dos acontecimentos e jurou inocência. Coughan ainda não se pronunciou.

GP de Silverstone - Embalado pela vitória na semana passada em Magny-Cours, Kimi Raikkonen ditou o ritmo no primeiro dia de treinos livres para o GP da Inglaterra. Em uma cinzenta Silverstone, o finlandês não deu chances aos rivais sexta-feira, cravando a marca de 1min20s639 – o único a andar na casa de 1min20s. Atrás dele, a exatamente 0s499, ficou seu parceiro de Ferrari, Felipe Massa.

No entanto, a surpresa do dia não foi a superioridade da escuderia italiana, nem o fraco desempenho da McLaren, mas, sim, o bom desempenho da Toyota. Ralf Schumacher ficou em terceiro – exatamente com o mesmo tempo de Lewis Hamilton, o queridinho da torcida inglesa. Neste sábado sai o grid para o GP da Inglaterra, nona etapa do Mundial, a partir das 9h de Brasília.




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