Na segunda-feira, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a primeira morte provocada pelo medicamento. Peritos que analisaram as vísceras de Ricardo Diomedes, exumado há nove dias, encontraram uma grande quantidade de sais solúveis de bário, uma substância altamente tóxica.
Diomedes morreu no dia 22 de maio, menos de 24 horas após ter ingerido o remédio. De acordo com o laudo, no corpo da vítima foram encontrados 7,3 miligramas de bário por quilo de peso, sendo que 5,7 miligramas já seriam suficientes para matar uma pessoa.
Com base no laudo, a juíza Patrícia Cogliatti de Carvalho, da 38.ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, determinou o recolhimento dos passaportes do diretor-presidente e de mais três funcionários do laboratório Enila, fabricante do Celobar. O objetivo é impedir que eles deixem o país.
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