Setecidades Titulo Tendência de queda
Região ultrapassa 400 mil casos de Covid-19 desde o início da pandemia

Número de novos registros da doença na última semana mantém tendência de queda

Por Joyce Cunha
Do Diário do Grande ABC
27/07/2022 | 08:14
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Claudinei Plaza/DGABC


Os municípios do Grande ABC atingiram nesta semana a marca dos 400.890 casos positivos de coronavírus entre moradores desde o início da pandemia, em março de 2020. O número representa 6,8% dos 5,8 milhões de confirmações da doença no Estado de São Paulo.

Até ontem, 11.593 pessoas perderam a vida para a Covid-19 na região. As informações constam nos boletins epidemiológicos divulgados pelas prefeituras. A atualização de dados mais recente de Rio Grande da Serra é do dia 19 de julho.

O número de novos casos no Grande ABC mantém a tendência de queda observada desde o início do mês. Nos últimos sete dias, as cidades receberam 1.486 confirmações de Covid entre os moradores, crescimento de 0,3%. O índice regional está abaixo do registrado no Estado, que é de 0,6%, e no País, que teve, na última semana, 0,8% de elevação dos resultados positivos, atingindo ontem os 33,6 milhões de casos da doença.

O infectologista e fundador do IBSP (Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente), José Ribamar Branco, explica que o avanço das campanhas de vacinação e o alto índice de contaminação da população contribuem para a redução de quadros sintomáticos graves da Covid. “Nós temos hoje, ainda, um número de pessoas que têm contato com as subvariantes B4 e B5, que predominam no Brasil. Mesmo que você esteja vacinado ou tenha tido a Covid, você se infecta. A maioria dos casos é leve e não gera internações”, observa.

O número de novas mortes causadas pelo coronavírus também mantém queda nos municípios. Entre o dia 19 de julho e ontem, foram registrados 25 óbitos pela doença. Na semana anterior, foram 56 vítimas fatais da Covid. No comparativo entre os períodos, a região teve diminuição de 55,3% de novas mortes.

“O número de casos fatais está mais relacionado àqueles que não tomaram a vacina ou entre pessoas que integram grupos de risco e que receberam a dose de reforço da vacina há mais de seis meses. A gravidade da doença agora é menor, porque estamos adptados a ela. Existe um grupo de risco bem definido para os casos de hospitalização e de morte. E o vírus não respeita ninguém. Ele tem grande capacidade de disseminação”, avaliou o especialista, reforçando a importância do ciclo completo de imunização para todos os moradores.  




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