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Região encerra 1º semestre com 21 mil novas empresas

Número do governo federal é saldo entre abertura e fechamento de companhias de todos os portes no Grande ABC

Por Da Redação
14/07/2022 | 07:57
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André Henriques/DGABC


O parque empresarial do Grande ABC encerrou o primeiro semestre de 2022 com 21.029 novas unidades, de todos os portes e naturezas. Resultado é o saldo entre abertura e fechamento de companhias nas sete cidades, divulgado ontem pelo Ministério da Economia. A região soma 312.299 firmas ativas.

O Mapa de Empresas, painel que reúne dados de todos os municípios brasileiros, mostra que o Grande ABC registrou a abertura de 34.990 firmas de janeiro a junho. No mesmo período, ainda de acordo com o levantamento, foram extintas 13.961 companhias na região.

São Bernardo foi das sete a cidade com o melhor desempenho. O município terminou os seis primeiros meses de 2022 com seu parque empresarial ampliado em 6.570 unidades (10.990 abertas e 4.420 fechadas). Na sequência aparece Santo André, com saldo de 6.099 (10.236 e 4.137, respectivamente).

Em todo o Brasil, o saldo entre o número de empresas abertas e fechadas no primeiro semestre é positivo em mais de 1,19 milhão de empresas. De janeiro a junho, foram abertas mais de 2 milhões de empresas. Já o número de unidades extintas foi de mais de 830 mil. O País conta atualmente com mais de 19,61 milhões de firmas ativas.

São Paulo lidera entre os Estados com maior número de empresas ativas, com mais de 5,6 milhões e também foi o que registrou o maior número de empresas abertas em 2022: mais de 596 mil. Ele é seguido por Minas Gerais, com 2,10 milhões e mais de 212 mil empresas abertas em 2022; Rio de Janeiro, com 1,75 milhão no total e 168 mil em 2022; e Paraná, com 1,42 milhão no total e 140 mil neste ano.

Na outra ponta, os Estados com os menores números de empresas ativas são Roraima (32.851), Amapá (37.983) e Acre (39.688). No ano, o Estado que registrou o menor número de empresas abertas foi o Amapá: 3.975.

Na divisão por atividade econômica, o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios é o mais numeroso, com mais de 1,06 milhão de empresas ativas. O ramo dos cabeleireiros, manicures e pedicures é o segundo mais numeroso, com 799 mil, seguido pelo ramo de promoção de vendas (539 mil), obras de alvenaria (512 mil), comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – minimercados, mercearias e armazéns (461 mil), lanchonetes, casas de chá, sucos e similares (436 mil) e restaurantes e similares (388 mil).

Na ponta oposta, algumas atividades econômicas aparecem no Brasil com apenas uma empresa ativa. É o caso dos segmentos de pesca de crustáceos e moluscos em água doce, fabricação de veículos militares de combate, cultivo de juta, criação de escargô, criação de bicho-da-seda, comércio atacadista de coelhos e outros pequenos animais vivos para alimentação, Banco Central, atividade de fiscalização profissional e atividades de banco de leite humano.

Já no que diz respeito à natureza jurídica das empresas , o empresário individual é a principal modalidade, com quase 14 milhões. Depois aparecem a sociedade limitada (4,68 milhões), a empresa individual de sociedade limitada – Eirelli (880 mil) e a sociedade anônima (178 mil). O consórcio simples é a natureza jurídica menos praticada no País, com 10 registros. 




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