Setecidades Titulo Memória
Antes de Mauá e Ribeirão Pires, a eletricidade em Rio Grande

O ribeirão-pirense Joel Maziero desenvolveu um trabalho ilustrado sobre a Pedreira de Rio Grande da Serra, apresentado durante o 14º Congresso de História do Grande ABC

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
04/05/2021 | 00:01
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Rio Grande da Serra, novembro de 2017. Numa das salas do Teatro Municipal, apresentando-se como integrante da Associação Pró-Memória de Ribeirão Pires, Joel Maziero, focalizou aspectos da história de Rio Grande da Serra, a partir do bairro da Pedreira.
No telão, informações históricas sobre o surgimento da pedreira, conforme relato do querido e saudoso Maziero:
- Com o crescimento da cidade de São Paulo no início do século XX, fazia-se necessária a criação de uma pedreira com capacidade de atender à demanda que a Capital exigia em pedra britada e pó de pedra.
- Em razão da facilidade de transporte por via férrea, foi escolhido Rio Grande, pois só era necessário construir um ramal da Estrada de Ferro São Paulo Railway com quatro quilômetros de extensão até as jazidas de pedra.
- Assim, Eugênio de Lima, por intermédio do então prefeito da Capital, Jose Pires do Rio (gestão 1926-1930), resolveu comprar o terreno onde está localizada a pedreira.
- Graças à pedreira, a eletricidade chegou para acionar o motor do britador e da pá-carregadeira, o que significou: a então Vila do Rio Grande foi contemplada pela luz elétrica, um marco antes que a iluminação elétrica chegasse a Mauá e Ribeirão Pires.
Segundo testemunho do Sr. Oliveira Prado, o Guri, quem deu início à operação da pedreira do Rio Grande foi uma companhia inglesa – só ao final do contrato é que a prefeitura de São Paulo tomou a frente do empreendimento.

SENDO ASSIM...
E lá foi Joel Maziero dividindo com uma atenta plateia as informações que coletou sobre a história da pedreira histórica. Falou também sobre a fauna da cidade.


Diário há meio século

Terça-feira, 4 de maio de 1971 – ano 13, edição 1526
Copa João Ramalho – A Seleção de São Caetano sagrou-se domingo (2 de maio de 1971) bicampeã da Copa João Ramalho: 2 a 0 frente à Seleção de Ribeirão Pires, gols de Adonis e Bulê, no Estádio Lauro Gomes de Almeida (hoje Anacleto Campanella).
Primeira Divisão – Santo André vence o Vasco da Gama por 3 a 0 em Americana e permanece na liderança da série Thomaz Mazzoni. Foi a estreia do técnico Manga.
Adeus – Faleceu ontem (3 de maio de 1971) o vereador Emílio Escudero, de São Bernardo. Foi ele o autor da propositura que deu o nome de Cacilda Becker ao auditório do Paço Municipal.


Em 4 de maio de...

1916 – Secretaria de Justiça do Estado manda proibir as corridas de touro em Santo André.
1956 – Criada a Junta do Trabalho de São Caetano, a segunda do Grande ABC.
- Os Inconquistáveis, com Gary Cooper e Paulette Goddard, entra em cartaz no Cine-Teatro Carlos Gomes, em Santo André.
1991 – Greve dos metalúrgicos completa 20 dias; Volkswagen parada em São Bernardo.
- Arena da Praça do Carmo, em Santo André, recebia o nome do compositor Adoniran Barbosa.
- Câmara de Ribeirão Pires inaugurava prédio anexo às suas instalações para abrigar os setores administrativos e o gabinete da Presidência. Era presidente o vereador Luís Vieira de Moraes (PTR).

Santos do Dia

- Floriano. Austríaco. Serviu ao Exército romano. Padroeiro dos bombeios.

ANTONINA. Mártir. Morreu em Nicea, na Bitínia, atual Turquia, no final do século III. Citada três vezes no Martirológio Romano, como se fossem três pessoas distintas

Municípios Brasileiros
- Em 4 de maio fazem aniversário: Belterra (Pará), Estância (Sergipe), General Câmara e Glorinha (Rio Grande do Sul), Inocência (Mato Grosso do Sul) e Jaboatão dos Guararapes (Pernambuco). 




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