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Moacyr Rodrigues quer encerrar carreira de vereador
Por Flávia Braz
Do Diário do Grande ABC
04/06/2007 | 07:14
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“Não quero mais ser vereador.” A pouco mais de um ano de completar oito anos no Legislativo de São Caetano, Moacyr Rodrigues (PMDB) admite a hipótese “bastante provável” de não concorrer à reeleição em 2008.

O motivo, garante o parlamentar, é a convicção de que “dois mandatos são suficientes” para um político mostrar seu trabalho. E, como ele próprio faz questão de ressaltar, “tudo na vida tem seu tempo”.

E o por quê de não declarar abertamente sua provável mudança de rumo? “É apenas para não me arrepender de ter tomado uma decisão sem pensar. Estou me dando um prazo de mais 30 ou 40 dias. Mas é quase certo”, justifica.

Caso deixe mesmo o Legislativo, Rodrigues pretende retomar a carreira de advogado. “Me aposentei no Ministério Público e pretendo me dedicar ao Direito. Tenho um escritório de advocacia montado. Temos de abrir espaço para que surjam novas lideranças na política.”

Mesmo assim, o parlamentar garante que não pretende afastar-se da política. O objetivo, explica, é dedicar-se à ampliação do PMDB na cidade. “E no futuro, pleitear algum outro cargo”, complementa.

Questionado sobre a possibilidade de o anúncio de suas desistência ao Legislativo seja uma estratégia para conquistar a vaga de vice na chapa de reeleição do prefeito José Auricchio Júnior (PTB), o vereador explica: “Acho que é um cargo que todos almejam, mas a escolha deve ser do candidato a prefeito.”

Caso seja convidado, Rodrigues admite que aceitaria o desafio. “Pretendo estar sempre ao lado dele (Auricchio). No que me chamar para colaborar, independentemente do cargo, estarei ali. E mesmo à distancia estarei dando apoio”, garante. E mesmo não concorrendo à reeleição na Câmara, o vereador garante sua contribuição ao grupo do chefe do Executivo no pleito do próximo ano.

A intenção do peemedebista Moacyr Rodrigues buscar novos caminhos já foi levada ao conhecimento do prefeito, embora o assunto não tenha sido amplamente discutido. “Até porque ainda não tomei uma decisão definitiva.”

FALTOU
“Sem mágoas ou arrependimentos”, o peemedebista admite que “existem tristezas de coisas não conquistada”

“Gostaria de ser presidente da Câmara, mas compreendi quando a preferência recaiu sobre Paulo Bottura (reeleito).”

Sem procurar se aprofundar em explicações, o vereador prefere apegar-se ao “simplesmente aconteceu”. “É coisa da política. Paciência”, finaliza.




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