Hospital das Clínicas de São Paulo criou ambulatório para investigar possíveis casos
Após o anúncio de um paciente de 33 anos em Hong Kong, sem doença pré-existentes, que teria sido infectado pelo novo coronavírus pela segunda vez cinco meses depois da primeira ocasião e também diagnósticos parecidos relatados na Bélgica e na Holanda, especialistas do Brasil se pronunciaram a respeito. No País são 15 os casos de possíveis reinfecções. O primeiro teria sido uma técnica de enfermagem de 24 anos, que trabalha em UBS (Unidade Básica de Saúde) de Ribeirão Preto, Interior de São Paulo.
O HC (Hospital das Clínicas), da Capital, está investigando, ao menos, sete pacientes que teriam ficado doentes duas vezes. Um deles é a médica anestesista Jussara Resende, que trabalha em São Bernardo. De acordo com informações do portal G1, a profissional foi confirmada com Covid-19 em março – após o teste RT-PCR (por meio de secreção de nariz e garganta) – e voltou apresentar os sintomas 4 meses depois, em julho. Segundo ela, perdeu o paladar, sentiu dores articulares na parte superior do braço e a garganta 'fechou'. O HC criou ambulatório específico para investigar os pacientes.
Os cientistas estudam o sequenciamento genético para entender se são vírus diferentes, se houve mutação ou se o mesmo vírus da primeira infecção voltou a se manifestar.
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