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Supermercados e consumidor

O cenário econômico e social do Brasil impõe outros desafios a um setor que se desenvolveu graças à batalha para ofertar os melhores...

Por Dgabc
12/11/2012 | 00:00
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Artigo

Supermercados e consumidor

O cenário econômico e social do Brasil impõe outros desafios a um setor que se desenvolveu graças à batalha para ofertar os melhores produtos e serviços ao consumidor. Esse compromisso fica evidente hoje, 12 de novembro. Dia do Supermercado. Na oportunidade, a Apas (Associação Paulista dos Supermercados) homenageia seus associados, reafirmando o compromisso de trabalhar pelo crescimento econômico do setor, gerando postos de trabalho com carteira assinada e desenvolvendo a cadeia do abastecimento.

O brasileiro compra dia sim, dia não. São cerca de 179 idas a centros de compras por ano. À medida que crescem as compras, aumenta o valor gasto. Os dados são da Kantar WorldPanel e mostram que 84% dos consumidores usam mais de três canais para se abastecer. De acordo com a Nielsen, de 2010 para 2011 o gasto mensal dos brasileiros aumentou 12,8% no autosserviço.

Os números ilustram a realidade brasileira, com ascensão das classes, melhora da qualidade de vida e aumento do poder de compra. O modelo tradicional de supermercado que conhecemos firmou-se com a inovação do autosserviço, onde o consumidor tem autonomia para suas escolhas. O conceito foi criado nos Estados Unidos em 1929, conforme o livro O Supermercado Nosso de Cada Dia.

Por aqui, o supermercado aportou em 1950 e hoje comercializa de 6.000 a 70 mil itens. As mais de 82 mil lojas no Brasil respondem por 90% do abastecimento dos lares. Só no Estado de São Paulo, 16 mil lojas concentram 30% do volume total de vendas do setor. Muita coisa mudou. Hoje a concorrência foi incrementada pela conveniência, ambiente da loja, busca por melhores preços e oferta de novos serviços, e o supermercadista deve ficar atento a variáveis que influenciam seu negócio, como tecnologia, otimização de recursos, capacitação profissional, sustentabilidade e mudanças demográficas. Exemplo são as pessoas que moram sozinhas, que somam 6,9 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para atrair esse consumidor é preciso oferecer mix diferenciado de produtos, com pratos prontos, verduras e frutas in natura embaladas em porções menores e higienizadas. Adaptações como essa demonstram o dinamismo do setor. A Apas está presente nesse movimento e apoia seus associados a estreitarem relação com os consumidores. Parabéns, supermercadista!

João Galassi é presidente da Associação Paulista de Supermercados.

Palavra do Leitor

Representação

Finda a apuração, o eleitorado restou abandonado. Afinal, 70%, ou algo próximo, votaram em quem não se elegeu. As câmaras municipais continuarão nas mãos de insignificante minoria, consequência da absurda possibilidade de cada um dos inúmeros - já mais de 30 - partidos poder inscrever até uma vez e meia o número de cadeiras. Daí a dispersão de votos e o consequente descompromisso dos eleitos com o povo, que deveria mas não representa, a perpetuar a ditadura do Executivo! Urge que a sociedade se movimente para alterar o código eleitoral, limitando as candidaturas de cada partido a, no máximo, metade do número de vagas, mesmo porque a democracia depende de oposição, dos pesos e contrapesos que inspiraram Montesquieu ao conceber a tripartição do poder.

Nevino Antônio Rocco, São Bernardo

PT

A demagogia retrógrada, o atraso na sociedade (rancor, ódio e violência caminham em paralelo) são o que o PT desperta na sociedade. Dizem que a Marta Suplicy foi a melhor prefeita que São Paulo já teve. Imaginem como será o outro, que só fez besteiras no Enem? Pobre São Paulo! Pobre Brasil! Pobre povo! A maldição é pintar uma sociedade toda de vermelho, dessa militância e todos os componentes desse partido velhaco, ultrapassado e mendigo. Mendigo porque pedem o voto e depois vão tomar uísque importado e água mineral da boa, com o seu dinheiro, contribuinte, com o dinheiro do povo! O PT é um partido de aproveitadores. Mas a mídia não vai deixar que ele continue causando desassossego e perturbação em você, leitor deste Diário, que há muito tempo esclarece o seu público! Lamentável!

Edson Rodrigues, Santo André

Insegurança pública

O clima de terror que os paulistas estão vivendo, quase cópia do Rio de Janeiro, merece algumas sugestões: dar aos menores infratores penas correspondentes a 80% das aplicadas aos maiores; tratamento adequado e imediato aos iniciantes nas drogas, mas compulsoriamente; privatizar os presídios, diminuindo consideravelmente a corrupção; salários decentes, desde juiz até o mais simples funcionário; cursos especiais e equipamentos modernos (armas, aparelhos eletrônicos) no combate ao crime; seguir o exemplo de Diadema em relação aos bares, que fecham às 23h, diminuindo casos de discussões, agressões, bebedeiras, estimulantes etc; exigir do governo federal, até das Forças Armadas, maior vigilância nas divisas e fronteiras. Os maiores problemas do País são a falta de Educação e excesso de podridão e lixo humano em determinadas programações de TV e horários incompatíveis com crianças e adolescentes, sem que nenhuma entidade se manifeste, mesmo aquelas representantes do sexo feminino. Só ensinam o que não presta e deixam as mulheres humilhadas descaradamente, diuturnamente.

José Carlos Soares de Oliveira, São Bernardo

Sindicamigos

Foi-se o tempo em que o sindicalismo no Grande ABC era fator de orgulho nas lutas e conquistas dos metalúrgicos na região. Que saudade de Menegueli, Guiba e Vicentinho; tinham coragem de enfrentar os patrões e estavam sempre ao lado do trabalhador. Agora, o atual presidente do sindicato pouco aparece nas bases, faz mais acordos por telefone e tem a pachorra de fazê-los com as montadoras que congelam os reajustes na data base? As montadoras estão deitando e rolando em cima dos trabalhadores! Reduzem salários, benefícios etc. Também, com a ajudinha do sindicato quem não quer essa mamata? O sindicalismo no Grande ABC se perdeu, não representa mais a necessidade dos trabalhadores, agora é parceiro das empresas e contra os trabalhadores, querem somente ganhar prefeituras. Este é o Brasil, o País dos sindicamigos.

Ailton Gomes, Ribeirão Pires

Poupatempo

Na manhã de do dia 9, o Poupatempo de São Bernardo entrou em greve durante o atendimento. Eu e diversas pessoas tínhamos agendado para fazer segunda via do documento de identidade pela internet ou pelo telefone 0800. Tínhamos todos horário marcado, porém, às 9h20 aproximadamente, os funcionários responsáveis por esse e por outros setores decidiram parar o trabalho, o que causou indignação nas pessoas que esperavam as suas senhas serem chamadas. Acredito que seria bom a Prefeitura averiguar o que realmente aconteceu, haja vista que fomos informados por funcionários de que a paralisação ocorreu porque a empresa terceirizada não pagou os funcionários. É inacreditável como ao passar a eleição tudo volta ao normal!

Bruno Pup de Paula, São Bernardo




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