“A gente não tem de ter medo de nada. O Santos quer reviver a época em que todos seus adversários desciam a serra para encontrar o alçapão lá embaixo. Mas isso não existe há tempos. Muitos jogadores contam que já desciam a serra com medo do que iam encontrar lá. O segredo, na verdade, era o gramado, que era muito ruim e dificultava para quem ia jogar na Vila. Antes não dava para o time chegar e impor seu jogo. Hoje é diferente porque o campo é muito bom”, disse Marcos Paulo.
O lateral, que já trabalhou com Cabralzinho no próprio Santos, em 1995, sabe que o treinador vai trabalhar a cabeça dos jogadores do Peixe para a partida diante do Azulão, no sábado, em cima de toda a tradição do time de Pelé.
“Ele vai colocar isso na cabeça dos seus jogadores para tentar imprimir um ritmo forte nos primeiros 20 minutos de partida, sem deixar o adversário respirar, encolhido lá na defesa. Mas tenho certeza de que a filosofia do Jair Picerni vai prevalecer porque jogamos sempre pensando em vencer, vamos para o ataque”.
Nesta quarta, o elenco treinou em dois períodos e à tarde participou de um coletivo. O grupo volta nesta quinta aos treinamentos, já para o técnico Jair Picerni definir a equipe que enfrenta o Peixe.
O atacante Magrão, artilheiro do time com seis gols, foi poupado, mas está confirmado para o confronto de sábado. Sandro Gaúcho entrou em seu lugar. No meio-campo, Márcio Griggio deve ficar com a vaga de Adãozinho, suspenso com o terceiro cartão amarelo. O jogador treinou os dois tempos como titular.
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