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Com 40% de corte, Tiago quer Cultura protagonista

Secretário promove debate para o setor em momento de crise que congelou gastos

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
26/09/2015 | 07:00
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Nario Barbosa 26/11/14


O secretário de Cultura de Santo André, Tiago Nogueira (PT), afirmou que seu grande trabalho é fazer da sua Pasta protagonista de políticas públicas, mesmo com limitador financeiro por causa da crise. O departamento, devido à queda de arrecadação da Prefeitura andreense, teve contingenciamento de 40% dos R$ 21 milhões de receita.

“Precisamos ter recursos para Cultura de forma contínua. É investimento, não gasto. Temos de investir em Cultura para processo fundamental para vida humana. Saúde e Educação são fundamentais, mas a Cultura também é. Entendo o período de crise, porém, 40% de congelamento é muita coisa para gente”, lamentou.

Tiago tenta conciliar momento de dificuldades financeiras com a Conferência Extraordinária da Cultura, que pensará políticas para o setor nos próximos dez anos. A atividade acontece hoje, das 8h às 18h, no Teatro Municipal. O petista criticou a condução dos trabalhos do ex-secretário Raimundo Salles e a conferência conduzida pelo popular-socialista em 2013, que terminou em confusão.

“Processo de conferência, do jeito que Salles conduzia, transformava Santo André numa ilha, sem estar em sistema nacional de Cultura. Para ter recurso do fundo nacional de cultura é preciso, em sintonia, dialogar com o plano nacional. Nosso esforço desde que cheguei foi constituir diálogo com vários setores da Cultura de Santo André. Nem tudo é fácil, nem tudo são rosas. Procuramos envolver muita gente no processo”, declarou.

Sobre o Plano Municipal de Cultura, o vereador licenciado diz esperar que haja caminho traçado para que a área seja mais difundida em Santo André, até como forma de girar a economia local nos moldes do Carnaval do Rio de Janeiro e Nordeste, Festival de Parintins no Amazonas e São João de Caruaru, em Pernambuco. “Queremos dar nova cara. O plano vem nesta perspectiva de ousar pensar a Cultura nos próximos dez anos. Acho que terá público bom, disposto a debater e encontrar caminhos. A cara do governo Carlos Grana (PT) é diferente, abre diálogo na cidade.” 




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