Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, Eduardo Monteiro reclamou de burocracia, mas garantiu que até o fim da gestão do prefeito Lauro Michels (PV) as obras de reurbanização do Jardim Marilene serão iniciadas.

Reportagem de domingo do Diário expôs drama vivido pelos 1.500 moradores de uma das regiões mais precárias da cidade, que sofrem por conta de inúmeros problemas com saneamento básico e ausência de urbanização.

Residentes da localidade alegam abandono da administração do verde. Em dezembro de 2013, Lauro assinou contrato com a Caixa Econômica Federal no valor R$ 38,4 milhões para amplo projeto de reurbanização, mas até o momento, o valor não foi disponibilizado por falta de documentos, de acordo com informações do site da instituição bancária.

O titular da Habitação admitiu que o projeto ainda não está pronto, alegando burocracia nos trâmites de documentação. “É uma área de 40 mil metros quadrados e com muitas famílias. Exige um trabalho de grande complexidade. O contrato do projeto sócio-econômico está na sétima medição com a Caixa. É demorado. Somente quando terminarmos essa etapa será disponilizado o contrato para a execução da obra”, previu.

Monteiro contou que deve enviar à Caixa nos próximos 15 dias novo relatório com adequações técnicas atualizadas, acreditando que conclusão deva possibilitar melhora previsão do início das obras. “Se conseguirmos que essa etapa tenha êxito imediato, podemos vislumbrar melhores condições quanto à condução. No entanto, não pode acelerar análise da Caixa”, acrescentou.

O secretário, porém, enfatizou que o projeto deverá ser iniciado até o fim da gestão de Lauro, marcada para dezembro de 2016 – se o verde não se reeleger. “Não deixamos de trabalhar para conseguir concluir o estudo. E não se pode executar isso com pressa. Precisa ser exato. Conseguimos laudo favorável da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para regularização de galerias e canalização. Ou seja, estamos avançando.”