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Governo colombiano rompe diálogo com facção paramilitar
Por Da AFP
29/06/2004 | 00:10
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O governo colombiano suspendeu nesta segunda-feira as negociações de paz com uma facção paramilitar, após acusá-la de envolvimento no seqüestro do ex-senador José Gnecco e de sua família.

"O governo tem fortes indícios de que o seqüestro do ex-senador José Gnecco e de sua família contou com a cumplicidade dos grupos paramilitares que operam em Sierra Nevada de Santa Marta", destaca um comunicado da Presidência da Colômbia.

"Em conseqüência disto e até que se esclareça tal conduta, o governo não aceita o prosseguimento do processo de paz com Rodrigo Tovar, 'Jorge 40', Hernán Giraldo Serna e sua organização", afirma a nota.

Segundo o governo, Tovar e Giraldo não terão salvo-conduto na zona de Santa Fé de Ralito (740 km ao norte de Bogotá), onde na próxima quinta-feira será instalada a negociação de paz com as AUC (Autodefesas Unidas da Colômbia).

O ex-senador José Gnecco, do Partido Liberal, foi seqüestrado por desconhecidos vestidos com uniformes militares em uma estrada entre as cidades de Santa Marta e Riohacha, no norte do país.

Gnecco, que estava de férias, foi levado com a esposa, quatro filhos do casal e uma sobrinha. O veículo do ex-senador foi encontrado pelas autoridades na madrugada desta segunda-feira, no povoado de Calabazos, também no norte do país.




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