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Presos acusados de balear guarda
Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
12/10/2006 | 00:16
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A Polícia Civil de Mauá prendeu nesta quarta-feira dois dos três acusados de participarem da tentativa de homicídio ao guarda municipal que trabalha na cidade, José Ivo Siqueira de Oliveira, 38 anos. O crime ocorreu no dia 25 de setembro. Oliveira levou um tiro na barriga durante assalto a um supermercado quando um dos ladrões viu a sua identidade funcional. O ferimento não foi grave.

Foram detidos em uma residência no Parque das Américas Ronaldo Rosa Soares, 21 anos, e Cleyton Fernandes da Silva, 26. Ambos foram reconhecidos tanto pelo guarda municipal quanto por outras testemunhas do caso.

Munidos com um mandado de busca e apreensão, investigadores do 2º DP de Mauá foram até a casa de Soares, localizada na rua Missiani. Como eram suspeitos do crime, foram conduzidos até a delegacia. Após o reconhecimento, tiveram prisão temporária de 30 dias decretada.

Os policiais conseguiram chegar até a residência de Soares por meio de reconhecimento fotográfico feito pelo guarda municipal. “Possuímos um arquivo de fotos de pessoas envolvidas com outros crimes que já passaram pela delegacia. Isso facilitou as investigações”, afirmou o delegado-titular do 2º DP, Walter Possari.

Soares possui passagem policial por porte ilegal de arma e Silva, por sua vez, por homicídio e tráfico de drogas. Segundo a polícia, Soares confessou a participação no caso, dizendo que chegou a entrar em luta corporal com o guarda. Entretanto, disse que o tiro foi dado por outra pessoa, que já teria morrido. No entanto, Oliveira atesta que o autor do tiro foi Silva, que negou o envolvimento no crime.

Um terceiro participante do caso ainda não foi detido pela polícia. Dois homens suspeitos foram levados até a delegacia, mas houve dúvidas no reconhecimento feito pelas testemunhas.

A tentativa de assassinato ocorreu no supermercado Primavera, no Jardim Primavera. O guarda municipal fazia compras quando os três ladrões invadiram o local. O crime exemplica a situação de medo que muitos guardas e policiais enfrentam em razão do cargo que ocupam. Por conta disso, muitos escondem a identidade funcional.




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