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Advogado acusa funcionária de ter planejado assalto em Curitiba
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09/09/2007 | 07:05
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O advogado José Carlos Veiga, que defende Sidimar Tiago Oliveira, suspeito de ter atirado na funcionária de um posto de combustível, Patrícia Cabral da Silva que estava grávida, durante assalto ocorrido em maio, em Curitiba, acusou sábado a própria Patrícia de ser a mentora do crime.

Em uma fita apresentada pelo advogado um dos acusados, Luiz Carlos Cândido, conversa com a suposta funcionária e ela acaba revelando sua participação. A fita foi gravada por sugestão do advogado. Na fita, ela diz que o interesse era conseguir uma indenização, enquanto os três assaltantes ficariam com os cerca de R$ 60 mil que estavam no cofre.

Eles tinham, inclusive, “acertado” que o tiro deveria ser dado de raspão, na barriga. Como Oliveira teria esquecido, as imagens gravadas no circuito interno mostram que ele retornou apenas para isso.

Na gravação, Cândido diz que não sabia que ela estava grávida e Patrícia responde que, se tivesse contado, eles não teriam coragem de dar o tiro. A jovem também lhes diz que, no roubo de computadores, esqueceram de levar o principal, que era justamente o que continha a gravação. O delegado de Furtos e Roubos, Rubens Recalcatti, disse que vai investigar esses novos fatos. Patrícia conseguiu levar a gravidez até o final, apesar da bala alojada na barriga.




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