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Hepatite C

Doença infectocontagiosa do fígado causada pelo vírus denominado VHC

Por Leo Kahn
16/06/2011 | 00:00
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Doença infectocontagiosa do fígado causada pelo vírus denominado VHC, transmitido principalmente pelo sangue, a infecção também pode passar, raramente, através das secreções contaminadas pelo vírus via sexual e de mãe para filho.

Na maioria dos casos ela não tem cura, apenas controle, ao longo do tempo pode levar à lesão permanente no fígado como cirrose, câncer ou até mesmo o comprometimento total do órgão. Muitas pessoas convivem anos com este vírus sem saber que estão contaminadas. Isso é muito perigoso, pois elas só acabam percebendo a doença depois que o fígado já está com danos graves. Em alguns casos, o doente pode ter a doença por pouco tempo e logo se restabelecer, é a chamada hepatite aguda. A maioria das pessoas infectadas pelo VHC, no entanto, fica com ele por um longo tempo, de forma crônica.

Apesar de relatos recentes mostrando a presença do vírus em outras secreções como o leite, saliva, urina e esperma, a quantidade do vírus parece ser pequena demais para causar infecção. O vírus da hepatite C chega a sobreviver de 16 horas a quatro dias em ambientes externos.

A transmissão de mãe para filho ocorre de zero a 35,5% dos partos de mães infectadas, dependendo principalmente da quantidade de vírus circulante no momento do parto e infecção com HIV. Há aparente risco maior no parto normal que na cesariana e o aleitamento materno parece ser seguro, mas os estudos em ambos os casos são conflitantes.

Cerca de 3% da população mundial, 170 milhões de pessoas, são portadores de hepatite C crônica, é atualmente a principal causa de transplante hepático em países desenvolvidos, responsável por 60% das hepatopatias crônicas.

No Brasil há cerca de 2 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da hepatite C e em doadores de sangue, a incidência da hepatite C é de cerca de 1,2% .

A hepatite C é assintomática na maioria dos casos, ou seja, o portador não sente nada após a infecção pelo vírus. Em alguns casos, pode ocorrer uma hepatite aguda que antecede a forma crônica. Nesse caso, o paciente pode apresentar mal-estar, vômitos, náuseas, icterícia, dores musculares. No entanto, a maioria dos portadores só percebe que está doentes anos após a infecção, quando apresenta um caso grave de hepatite crônica com risco de cirrose e câncer no fígado.

FATORES DE RISCO

Usuários de drogas endovenosas.

Receptores de transfusão sanguínea.

Hemodiálise.

Filhos de mãe positiva.

Parceiros com HIV.

Profissional da área da Saúde vítima de acidente com sangue contaminado.

SAIBA MAIS

Não utilize drogas injetáveis.

Certifique-se de que todo o material utilizado para coleta de sangue seja descartável.

Cuidado com exposição a sangue por material cortante ou perfurante de uso coletivo sem esterilização adequada em procedimentos médico-odontológicos, tatuagem, acupuntura, manicura, piercing.

Se quiser engravidar ou estiver grávida, faça o teste para saber se é portadora do vírus da hepatite C.

Use preservativo.

O uso do álcool leva a piora da evolução da doença.

A obesidade, aumento do colesterol e triglicérides e a resistência à insulina são fatores relacionados entre si que desencadeiam o aparecimento da esteatose hepática que associada à hepatite C, leva ao aumento na inflamação e progressão mais rápida de ambas para a cirrose.

Apesar de não haver demonstração clara dos benefícios em relação à história natural da doença, a atividade física saudável está relacionada à melhora na qualidade de vida, na redução da fraqueza crônica e da depressão e a uma melhora do sistema imunológico, podendo melhorar, portanto, a evolução da doença e a resposta ao tratamento.




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