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Imagem de TV some e caso vai para a Justiça
Luciana Yamashita
Do Diário do Grande ABC
10/03/2008 | 07:01
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Depois de ter passado anos acompanhando a queda do preço das TVs de plasma, o comerciante de Santo André Wagner Alexandre Borotto, 34 anos, comprou um modelo de 42 polegadas PLT-4270 da Gradiente em março do ano passado.

Com três dias de uso, a imagem sumia da tela e apenas o som era ouvido. Sem resolução, o caso foi parar na Justiça.

A loja Fast Shop do Shopping ABC, onde a compra foi feita, efetuou a troca do aparelho. Cinco meses depois, o mesmo problema voltou a ocorrer. “Até gravei imagens da TV com defeito para comprovar para quem quiser. Mandei para a assistência técnica, mas o aparelho voltou com o mesmo problema”, conta.

Sem sucesso, tentou acordo com a Gradiente. “Quase não conseguia falar com a empresa. O atendimento por telefone é péssimo e deixa a gente pendurado”, diz.

JUSTIÇA

O comerciante procurou o Procon, que marcou uma reunião conciliatória em fevereiro. “Nenhum responsável da empresa apareceu e tive de procurar o Tribunal de Pequenas Causas (Juizado Especial). A audiência está marcada para maio. Quero meu dinheiro de volta”, afirma.

Borotto conta que entrou com processo contra a Gradiente e também contra a Fast Shop. “O valor da nota fiscal veio abaixo do que vou pagar no aparelho e terei prejuízo”, diz.

“Era um sonho enorme ter um aparelho desses. Dividi a compra em 15 vezes e continuo pagando as parcelas. Foi terrível. Só tive dor de cabeça.”

RESPOSTA

A Fast Shop diz que o valor dos encargos do cartão não consta na nota fiscal e, por isso, o cliente teve percepção de valores diferente.

Procurada, a Gradiente não se manifestou sobre o assunto.

O Procon-SP explica que sua competência é fazer a conciliação entre as partes. Se não houver solução do problema por intermédio do Procon, o consumidor recebe a documentação para procurar o judiciário.



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