Onze pessoas morreram nesta sexta-feira em um atentado suicida com carro-bomba em um mercado de Bagdá, que também deixou dezenas de feridos, informaram as forças de segurança iraquianas. O balanço anterior registrava oito mortes.

O ataque aconteceu às 13h (horário local) no mercado de Bab al-Charji, que estava lotado nesta sexta-feira, feriado no Iraque. A zona foi isolada pelas forças de segurança. Quatro hospitais foram mobilizados para receber os 66 feridos, alguns em estado grave, informaram fontes médicas, que confirmaram a morte de 11 pessoas. Entre os falecidos está um menino de sete anos.

Este foi o atentado mais grave a afetar a capital iraquiana desde 5 de dezembro, dia em que pelo menos 14 pessoas morreram em um ataque com carro-bomba. Em novembro, um atentado em um mercado de animais no centro de Bagá matou 13 pessoas.

O Exército americano e as autoridades iraquianas afirmam que a segurança melhorou de modo considerável nos últimos meses no país, particularmente em Bagdá, onde os soldados dos Estados Unidos iniciaram uma vasta ofensiva em fevereiro.

Um cessar-fogo de seis meses decretado no fim de agosto pelo clérigo radical Moqtada al-Sadr, que lidera uma poderosa milícia xiita, o Exército de Mahdi, e a formação de grupos de autodefesa sunitas para combater os militantes da Al-Qaeda também explicam a redução da violência.

O Iraque passou por uma onda de violência sectária desde a invasão americana de março de 2003 após um atentado, em fevereiro de 2006, contra o mausoléu xiita de Samarra (120 km ao norte de Bagdá).