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Frio e dólar barato animam vendas de pacotes da CVC para Bariloche
Por Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
19/05/2006 | 07:57
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O real valorizado pode ser uma tragédia para as exportações, mas representa uma ótima oportunidade para turistas e agências do setor. A CVC Turismo – empresa de Santo André, líder no país – prevê crescimento de 20% no movimento de brasileiros para destinos sul-americanos: Argentina, Chile, Peru e Uruguai.

A valorização da moeda somada ao início do inverno eleva o otimismo da empresa. A CVC espera embarcar, só para Bariloche, na Argentina, 17 mil brasileiros durante o período de junho a setembro. Esses passageiros vão poder partir em 16 vôos semanais programados para sair de 11 cidade brasileiras – inclusive São Paulo, que vai levar 45% dos turistas. Em 2005, os vôos fretados chegavam a 12 por semana, enquanto em 2004, eram oito.

Em Bariloche, um dos pontos mais visitados na Argentina durante o inverno, a CVC fechou parceria com 30 hotéis e vai ocupar mais de mil apartamentos por dia. Lá, 160 guias da CVC estarão preparados para receber os brasileiros.

A empresa também espera levar outros 5 mil passageiros à capital Argentina, Buenos Aires, onde serão auxiliados por 30 profissionais. Mais 3 mil turistas iriam para a região dos Lagos Andinos, no Chile, onde 20 guias brasileiros farão o apoio.

Inverso – A empresa também investe na fluxo inverso de turistas – dos outros países da América do Sul para cá. Para facilitar esse movimento, a CVC tem um escritório em Buenos Aires e montou uma filial em Montevidéu, Uruguai. Outra é planejada em Santiago, no Chile.

A CVC Argentina, já no quarto ano de atividade, pretende dobrar a quantidade de turistas embarcados do país vizinho para o Brasil em relação ao ano passado. Em 2005, foram 5 mil argentinos que chegaram pela CVC. Só nesses primeiros meses de 2006, esse número foi de 2 mil. Esse grupo busca principalmente as praias do Nordeste e do Rio de Janeiro, e cruzeiros com escalas na costa brasileira.

Em Montevidéu, a filial abriu em outubro passado. Desde então, 1,7 mil uruguaios utilizaram a empresa para vir ao Brasil, sendo que 600 só na Páscoa. O resultado surpreendeu a CVC, que esperava uma meta três vezes menor do que na Argentina.

O terceiro escritório da empresa na América Latina fora do Brasil deverá ser em dois meses, em Santiago. Para a capital chilena, a CVC vai explorar os roteiros mais buscados pelos uruguaios e argentinos e já percebem boa receptividade das agências de viagem.




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