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Polícia conclui inquérito sobre agressão cometida por Maninho

Caso foi remetido para Fórum Criminal da Barra Funda; só faltava depoimento da vítima

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/04/2018 | 07:00
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A Polícia Civil encerrou na sexta-feira inquérito sobre a agressão cometida pelo ex-vereador de Diadema Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, e pelo seu filho Leandro Eduardo Marinho (ambos do PT) contra o empresário Carlos Alberto Bettoni, no dia 5, após confusão nas redondezas do Instituto Lula, na Capital.

As investigações resultaram no indiciamento de Maninho, de Leandro e do presidente da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), Paulo Cayres, o Paulão, por lesão corporal dolosa grave. O crime prevê pena de um a cinco anos de prisão.

O último passo para que o inquérito fosse finalizado era ouvir o depoimento de Bettoni – o que o ocorreu na semana passada –, que segue internado. “Ele (Bettoni) falou que estava vindo da casa da mãe dele, que mora ali perto (do Instituto Lula), que viu o tumulto e que foi agredido por três pessoas. Ele negou que tenha provocado alguém”, relatou o delegado Wilson Zampieri, do 17º DP (Ipiranga) da Capital.

A confusão se deu momentos depois da decretação da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Militantes e dirigentes do PT se concentraram no instituto homônimo quando, segundo o jornal Folha de S.Paulo, Bettoni interrompeu uma entrevista do senador Lindbergh Farias (PT) com xingamentos. “Vem apanhar aqui, seu filho da p... Vai ser reeleito aqui, seu v...?”, teria dito o empresário. Maninho, então, reagiu, acompanhado do filho. Ao tentar fugir de empurrões e chutes da dupla, Bettoni bateu a cabeça no para-choque de um caminhão que passava na hora da briga, o que resultou em traumatismo craniano. Imagens feitas na ocasião também mostram um homem chutando o empresário segundos antes da colisão. A polícia concluiu que esse era Paulão.

À TV Globo, o compositor Roberto Logan, que estava com o empresário e que o socorreu, admitiu que foram ao local para ver o movimento e que o tumulto começou quando o amigo xingou Lula.

Ao Diário, Paulão negou envolvimento. Já Maninho alegou que revidou provocações. O inquérito foi encaminhado ao Fórum Criminal da Barra Funda, na Capital 




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