Referência para maquiadores de todo o país, o 11º Prêmio Avon Color de Maquiagem encerra as inscrições na próxima sexta-feira (dia 20) com a promessa de revelar belos trabalhos e bons profissionais. Criado em 1995, o evento elegeu a atriz Deborah Secco como símbolo do concurso deste ano. A protagonista da novela América, da Globo, encarnou Juliete Hardy, personagem de Brigitte Bardot no filme E Deus Criou a Mulher. Para tanto, submeteu-se a uma produção assinada pelo respeitado maquiador Carlos Carrasco, o queridinho das modelos brasileiras consagradas internacionalmente.

Com o objetivo de proporcionar estímulo e aprimoramento artístico e profissional dos maquiadores por meio do reconhecimento de seus trabalhos, o prêmio elegerá o melhor maquiador em cada uma de suas oito categorias (cinema e vídeo publicitários, cinema de longa e curta metragem, vídeo clip, televisão, mídia impressa publicitária, mídia impressa editorial, artes cênicas e desfiles). Para participar do concurso, o profissional deve ser maior de 18 anos, brasileiro ou estrangeiro residente no Brasil há mais de cinco anos.

Visibilidade - Além do prêmio de R$ 10 mil, a maioria dos profissionais envolvidos no concurso querem mesmo é mais visibilidade no mercado. Este é o caso do maquiador são-bernardense Rivelino Rodrigues, 34 anos. "O mundo da maquiagem ainda é pouco conhecido no Brasil. Temos grandes profissionais no país, mas ninguém está no topo porque ninguém sabe como chegar lá, falta essa consciência. Um prêmio desse acaba mostrando mais do que o trabalho do maquiador, ele abre um importante espaço na mídia. Para o pessoal do Grande ABC é ainda mais importante, já que as pessoas precisam acreditar mais na região. Precisamos de mais respeito".

O andreense Laércio Teixeira, 25, participa pela terceira vez da premiação e neste ano concorrerá na categoria mídia impressa com uma publicidade que fez para um hidratante. "Mais do que ver nosso trabalho ser mostrado, aprendemos a criar novas possibilidades com os produtos que usamos", afirma. Na avaliação dele, o Grande ABC não conta com mais prestígio neste segmento porque falta divulgação: "Temos mercado para a maquiagem, mas as coisas ainda são feitas sem muito conhecimento. Em São Paulo tudo é mais profissional".