Segundo uma diplomata chinesa, homens armados invadiram o alojamento na cidade de Kinduz e os mataram. As vítimas trabalhavam para a China Railway Construction Shisiju Group Corporation na reconstrução de uma estrada do nordeste do Afeganistão, região considerada relativamente segura, distante dos focos talibãs no sul e sudeste do país.

A agência oficial Nova China informou que outros seis operários chineses foram feridos no ataque, e que um está em estado crítico. A ação foi realizada por cerca de 20 homens armados, que trocaram tiros com os policiais encarregados de proteger o alojamento.

Pelo menos 100 operários chineses se encontravam no local no momento do ataque, alguns recém chegados ao Afeganistão, informou a Nova China.

Kunduz, como todo o norte do Afeganistão, estava até o momento livre dos ataques que ocorrem no sul e sudeste do país.

A região está sob o controle do comandante tadjique Mohammad Daud, que dirige de Kunduz o 6º Corpo do Exército afegão e é um dos chefes mais conhecidos da Aliança do Norte (coalizão antitalibã).

Na zona de Kunduz opera uma equipe militar-humanitária de reconstrução sob o comando da Isaf (Força Internacional de Ajuda para Segurança), com cerca de 200 soldados alemães dedicados à reconstrução e à ajuda à população.

A China tem 40 quilômetros de fronteira comum com o Afeganistão, no extremo nordeste do país.