Setecidades Titulo Segurança pública
Roubo e furto de veículos registram queda na região

Furtos gerais também têm baixa, de acordo com
estatísticas da Secretaria da Segurança Pública

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
26/12/2014 | 07:00
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Banco de Dados/DGABC


A região teve queda nos números de furto, além de roubo e furto de veículos, em novembro em comparação com o mesmo mês do ano passado. Os índices baixaram 14,68%, 27,67% e 9,6%, respectivamente, segundo estatísticas divulgadas pela SSP (Secretaria da Segurança Pública).

Os números da região seguem tendência da Capital e do Estado, tendo em vista queda de 11,5% e 10,27% nos casos de furto nas duas localidades e baixa de 23,3% e 14,61% nos índices de roubo de veículos, respectivamente. Apenas em relação ao furto de veículos, o cenário da Capital e de todos os municípios de São Paulo piorou na comparação com 2013 (veja tabela completa acima).

A maior baixa registrada entre as sete cidades foi em Rio Grande da Serra, onde a taxa de roubo de veículos caiu 66,67%. Neste mesmo indicador, apenas Mauá apresentou variação positiva (1,97%).

O delegado seccional de Santo André, responsável também por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e, temporariamente, por São Bernardo e São Caetano, Luis Carlos do Carmo, destaca que as operações feitas pela Polícia Civil no período para cumprimento de mandados de prisão colaboraram para a redução da criminalidade. “Esse trabalho direcionado acaba tirando criminosos já condenados dessa esfera e dando mais proteção para a sociedade”, considera.

HOMICÍDIOS

A taxa de homicídios entre as sete cidades da região teve alta de 36,84% entre novembro de 2013 e o mesmo mês de 2014. No período, o índice registrou baixa na Capital (-13,86%) e alta no Estado (2,27%). O destaque é Santo André, onde os números dispararam 333,33%.

“Esses casos de homicídio estão relacionados a crimes passionais, o que dificulta a prevenção”, justifica o delegado seccional. Segundo ele, a sociedade tem papel importante no sentido de evitar esse tipo de ação, ao denunciar agressões ou ameaças de violência doméstica junto às DDMs (Delegacias de Defesa da Mulher) espalhadas pelas sete cidades.

Outro índice que obteve alta foi o de roubos (3,45%). Neste caso, Luiz ressalta a atuação da polícia junto às quadrilhas de roubo de celular. “A população também deve fazer sua parte e não adquirir produtos sem nota fiscal”, orienta.

A equipe do Diário tentou contatar a comandante da PM (Polícia Militar) na região, coronel Cláudia Rigon, para comentar as estatísticas, mas não obteve sucesso. 




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